Apenas 16% das 5,9 milhões de crianças de 3 e 4 anos no Brasil
receberam as duas doses iniciais da vacina
contra a Covid-19,
desde que o imunizante foi liberado para esse público, em julho do ano passado.
Novo levantamento do Observa Infância, projeto da Fiocruz
em parceria com o Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), mostra que, em novembro de 2022, quatro meses após a liberação, somente 5,5% das crianças
haviam completado o esquema primário de vacinação com as duas doses. Os dados foram disponibilizados pelo Vacinômetro, do Ministério da Saúde.
Até 28 de abril, o percentual triplicou para 16%. O número, porém, ainda está longe da meta prevista pala pasta, de 90%. Conforme os dados, obtidos pelo jornal O Globo
, 926.376 crianças de 3 e 4 anos receberam as duas doses, e 1.787.613 (31% do total) receberam apenas a primeira dose.
A orientação atual, no entanto, é que a faixa etária receba três doses. Além disso, em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde
recomendou uma dose de reforço da Pfizer/BioNTech
para as crianças que tomaram a Coronavac, que é indicada para ser recebida ao menos quatro meses após a segunda aplicação.
As crianças com menos de 5 anos que começaram a ser vacinadas com a Pfizer
não precisam do reforço, já que o esquema primário é feito com três doses. Mesmo assim, o levantamento mostra que apenas 38.510 indivíduos de 3 e 4 anos receberam a terceira dose, menos de 1%.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022, foram quase 550 mortes de crianças com menos de 5 anos em decorrência da Covid-19
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