O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquin Molina, durante audiência na Câmara dos Deputados em Brasília, em março de 2018
A Organização Mundial da Saúde
anunciou nesta sexta-feira (6) que o COVID-19 não é mais considerado uma emergência de saúde global.
Esta decisão marca um passo significativo em direção ao fim da pandemia que afetou o mundo, resultando em mais de 6,9 milhões de mortes
e devastando comunidades e economias globais.
O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou:
“Ontem, o Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de interesse internacional. Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o COVID-19 encerrado emergência de saúde global”.
O Comitê de Emergência da OMS
havia elevado o nível de alerta para COVID-19 em 30 de janeiro de 2020, quando declarou a primeira emergência de saúde pública de interesse internacional.
Esse status ajudou a chamar a atenção internacional para a ameaça à saúde e a incentivar a colaboração global na pesquisa de vacinas e tratamentos.
Embora o levantamento da emergência seja um sinal de progresso nessas áreas, a OMS afirmou que o COVID-19 ainda não acabou.
Embora a taxa de mortalidade tenha diminuído significativamente de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, o vírus continua sendo uma ameaça global à saúde.
Ghebreyesus acrescentou: “No entanto, isso não significa que o COVID-19 acabou como uma ameaça global à saúde”.
Embora a OMS tenha começado a usar o termo “pandemia” para COVID-19
em março de 2020, a organização não é responsável por declarar o início ou o fim das pandemias.
No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
, declarou que a pandemia havia acabado.
Como muitos outros países, os Estados Unidos estão desmantelando seu estado de emergência doméstico para o COVID-19, o que significa que o país não mais cobrirá os custos de vacinas e outras medidas de controle da pandemia.
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