Investigação
A investigação contra o casal em Goiás iniciou após uma ação policial feita no início do ano, que cumpria mandados de prisão, busca e apreensão contra suspeitos de matar traficantes no Mato Grosso. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida, durante os cumprimentos dos mandados, foi encontrado uma identidade falsa de Valter, o que levou a polícia a incluir o casal na lista de investigados.
No dia 25 de junho, a polícia bloqueou o dinheiro do casal e apreendeu uma caminhonete de luxo avaliada em R$ 250 mil, que foi registrada no nome da mãe de Paolla. A investigação apontou que Valter, conhecido no mundo criminoso como Valter do Quebra Caixote, tem uma posição elevada dentro de uma facção criminosa do tráfico de drogas.
Ainda de acordo com o delegado, Valter usava a companheira e a sogra para lavar grandes quantias, fruto do tráfico. Em três meses, Paolla movimentou cerca de R$ 3 milhões em suas contas bancárias sem ter nenhum tipo de trabalho lícito, apontou a investigação. Segundo a PC, a sogra de Valter, que também colaborava com a lavagem de dinheiro, gerenciava o recebimento da droga e recebia os aluguéis de imóveis que pertenciam ao suspeito e eram frutos do tráfico feito na capital.
Ao ser questionado sobre o paradeiro de Valter, o delegado afirmou que o suspeito está no Rio de Janeiro: “Esse casal está foragido, há muito tempo deixaram o estado de Goiás. Ele está na cidade do Rio de Janeiro em uma comunidade dominada pelo tráfico de drogas”, afirmou.
A divulgação da imagem do casal foi autorizada pela Polícia Civil, para auxiliar no reconhecimento e prisão dos suspeitos.