Da Redação Avance News
Ministério Público Estadual acionou ex-deputados por suposto esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso
O ex-deputado José Geraldo Riva foi intimado pelo Ministério Público Estadual (MPE) a se manifestar sobre o acordo de delação premiada feito por ele em uma ação que investiga suposta fraude na emissão de cheques para o Hotel Julles Rimet, que teria causado um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A ação em questão é a Ação Civil Pública de Ressarcimento de Danos Causados ao Erário, movida pelo MPE contra Riva e outros envolvidos em um suposto esquema de desvio na ALMT.
Na referida ação, o MPE aponta que Riva fez um acordo de colaboração premiada em 2020, o qual foi homologado pelo Tribunal de Justiça. Segundo informações do Olhar Jurídico, esse acordo apresenta uma lista com 38 nomes de ex-deputados e deputados que teriam recebido mensalinho na ALMT desde 1995, totalizando cerca de R$ 175 milhões. Riva teria se comprometido a devolver R$ 92 milhões e apresentado transferências bancárias, depósitos, notas promissórias e testemunhas para comprovar os crimes.
No entanto, o juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, destacou que os documentos apresentados não deixam claro se o acordo de delação premiada abrange os fatos relacionados à improbidade administrativa na ALMT. Por isso, Riva foi intimado a se manifestar sobre o assunto. A Decisão do magistrado circulou no diário oficial de justiça da última quarta-feira (3).
Na Ação Civil Pública de Ressarcimento de Danos Causados ao Erário, o MPE também cita outros envolvidos no suposto esquema de desvio na ALMT, como Bosaipo, Geraldo Lauro, Guilherme da Costa Garcia, Joel Quirino Pereira e José Quirino Pereira, todos acusados de participação no esquema.
Fonte: Olhar Direto
