Nesta semana, entre os dias 15 e 19 de julho, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) dará início a uma campanha voltada ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Esta iniciativa, organizada pela Ouvidoria da Mulher e pela Comissão de Políticas de Gênero do Tribunal, visa reforçar as orientações e esclarecer dúvidas sobre a violência doméstica, além de divulgar os canais de denúncia.
Durante a semana, serão abordados os diferentes tipos de violência doméstica através de textos informativos que serão divulgados nos canais internos e redes sociais do Tribunal. Na segunda-feira, 15 de julho, o foco será na violência moral, explicando casos de calúnia, difamação e injúria. Na terça-feira, 16 de julho, será tratada a violência patrimonial, que envolve retenção, subtração ou destruição de objetos da mulher, bem como o controle do dinheiro recebido por ela. A quarta-feira, 17 de julho, será dedicada à violência sexual, abordando a coerção para relações sexuais não desejadas e o impedimento do uso de métodos contraceptivos. Na quinta-feira, 18 de julho, será discutida a violência física, com exemplos de espancamento, arremesso de objetos e uso de armas de fogo. Por fim, na sexta-feira, 19 de julho, o tema será a violência psicológica, que inclui ameaças, manipulação, humilhação e proibição de sair de casa, estudar ou trabalhar.
“Cada um desses textos trará uma explicação detalhada sobre o tipo de violência, exemplos concretos e a importância da denúncia, destacando que a violência doméstica não se limita à agressão física, mas inclui também danos emocionais, patrimoniais e outros. A campanha contempla o assunto em todas as suas nuances”, ressaltou o assessor de comunicação do Tribunal, Daniel Dino.
Importância da Iniciativa
A Presidente do TRE-MT, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, enfatizou que promover ações de conscientização e enfrentamento da violência contra a mulher é um dever de toda sociedade “Iniciativas como essa são fundamentais e devem ser abraçadas por todos os segmentos da sociedade. A violência doméstica é um problema sério que afeta não só as vítimas diretas, mas seus pais, filhos, com reflexos inclusive no PIB. Precisamos fortalecer a rede de apoio e garantir que todos saibam onde buscar ajuda e como denunciar. É nosso dever, como Instituição e como cidadãos, promover um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres”.