quarta-feira, 27 novembro 2024
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Guerra dos chips derruba ações do setor de tecnologia

Da Redação Avance News

O governo dos Estados Unidos está considerando adotar restrições ainda mais rígidas às exportações de chips semicondutores para a China. A notícia derrubou ações de diversas empresas de tecnologia. Entre as mais atingidas está a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC).

Preocupações no mercado financeiro causam perdas bilionárias

Maior fabricante de chips do mundo, a TSMC perdeu cerca de US$ 52 bilhões (aproximadamente R$ 288 bilhões) em valor de mercado em apenas algumas horas. A queda nas ações foi de 2,4%.

Os resultados negativos também foram influenciados por declarações do candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump. O ex-presidente afirmou que Taiwan deveria pagar aos Estados Unidos por sua defesa em uma possível guerra contra a China.

Outras empresas do setor também tiveram perdas significativas. É o caso da fabricante sul-coreana de chips de memória SK Hynix, que registrou queda de 3,6% nas ações, e da Tóquio Electron, do Japão, que teve desvalorização de 8,75%.

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Maior fabricante de chips do mundo, a TSMC foi uma das mais afetadas pelo pessimismo do mercado (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A preocupação do mercado é um reflexo da possibilidade do governo Joe Biden adotar uma medida que permitiria que a Casa Branca impeça a venda de qualquer produto que utilize tecnologia norte-americana. A regra vetaria, por exemplo, que outros países exportassem determinados produtos para nações terceiras.

Analistas apontam que os impactos financeiros dessa medida seriam profundos. A TSMC, por exemplo, tem 9% de seus clientes na China. Já a SK Hynix destaca que 31% de suas vendas no ano passado foram para o território chinês. As informações são da Reuters.

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Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos. O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.

Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.

Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.



Fonte: Olhar Digital

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