Da Redação Avance News
Isaquias Queiroz é um dos atletas que se destacaram nas Olimpíadas de Paris e antes de brilhar no maior evento esportivo do planeta, cresceu e criou base para se tornar um grande esportista em uma cidadezinha que fica em uma das regiões produtivas mais importantes da Bahia.
Foi em Ubaitaba, a cidade das canoas, no Baixo Sul baiano, que hoje o medalhista de ouro em Tóquio 2020, e medalha de prata na prova C1 1.000m da canoagem em Paris 2024, nasceu, cresceu e deu as primeiras remadas para se tornar um dos maiores nomes da canoagem do Brasil e do mundo.
O Rio de Contas que corta o município foi o “centro de treinamento” do canoísta por muito tempo.
Rio que assim como outros importantes cursos d’águas do estado, também têm um papel fundamental no desenvolvimento da região em que o município está inserido, campeã na produção de cacau.
Para Guilherme Moura, diretor do Sistema Faeb/Senar, essa região cacaueira do estado começou a se desenvolver às margens dos rios.
“O desenvolvimento da região começa, a margem de todos esses rios, o Rio de Contas é um deles, é um importante rio e, coincidentemente, a gente tem o Isaquias, que é o canoísta que treinava nesse rio e se transformou nessa referência mundial, medalhista olímpico, motivo de orgulho para nós brasileiros e, sobretudo, para nós baianos.”, disse o diretor.
Além do esporte, a produção também faz parte da vida dos ubaitabenses. De acordo com o diretor da Faeb, atualmente o cacau está em recuperação, no entanto, também chama atenção para a verticalização da produção com as indústrias que produzem os derivados do cacau, muitas instaladas em Ilhéus, cidade a cerca de 80 km de distância, e que têm como grandes importadores, os Estados Unidos e a Argentina.
Recuperação
Nesse ano, a cacauicultura enfrenta dificuldades, no entanto, o diretor acredita que a safra deve atingir a marca de 120 mil toneladas.
“O estado, inclusive, importante dizer, que a gente é ouro no cacau. A Bahia é o maior estado produtor de cacau do Brasil, mas a gente tem diversas outras culturas que fazem com que a baiana tenha uma relevância muito grande, uma diversidade muito grande produtiva, isso é importante”, destaca Guilherme.
O diretor disse ainda que o cacau mesmo com toda essa crise está se recuperando, mesmo com o país importando amêndoas, exporta derivados de cacau.
” A gente está falando aí de em torno de 1 bilhão de reais em divisas para o estado da Bahia todo ano”, conclui.
São cidades que marcam a história, com pessoas que fazem história. Assim como Isaquias Queiroz, a Bahia é um estado medalhista em muitos quesitos, resiliente na agricultura e pecuária, assim como os atletas na dedicação ao esporte.
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