Da Redação Avance News
“Ele nunca viu a ex com a vítima, mas na cabeça dele, ele criou essa suspeita de que a ex-companheira estaria tendo um caso com a vítima e cometeu esse crime. A primeira pergunta que fiz para ele foi: ‘Você está arrependido?’. Ele falou: ‘Não estou, ele mereceu morrer’”, detalhou o delegado.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito.
Guilherme Gonçalves esclareceu que o mecânico, de 32 anos, e o fotógrafo, de 61, moravam no hotel onde o crime aconteceu, mas não mantinham nenhum tipo de relacionamento, seja de amizade ou inimizade. De acordo com o delegado, o autor deu facadas na vítima, fugiu e foi encontrado escondido na oficina mecânica onde trabalhava.
“Me chamou atenção a frieza dele e a certeza que ele tinha de matar, sem ao menos nunca ter visto ou presenciado nenhuma presença física da vítima com a ex-companheira”, completou o delegado.
O delegado também explicou que o fotógrafo morava no hotel, que também trabalha com flat, há mais de 10 anos, enquanto o autor do crime residia no local há seis meses. A investigação revelou que o autor e a ex-namorada haviam se separado apenas dois dias antes do crime.
O dono do hotel encontrou o fotógrafo ferido e tentou socorrê-lo. A vítima foi encaminhada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O autor do crime responderá por homicídio duplamente qualificado.