Da Redação Avance News
Inseto hematófago (se alimenta de sangue), a Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha) é o transmissor do protozoário que causa a leishmaniose. O mosquito é extremamente pequeno e de difícil visualização, podendo ser facilmente encontrado em diferentes ambientes, incluindo o domiciliar, o que o deixa mais próximo dos animais e humanos.
Alguns sintomas que se manifestam nos cães infectados são desânimo, emagrecimento, perda de massa muscular, descamações e lesões na pele, feridas no focinho, região das articulações e cauda, além de aumento de volume abdominal devido ao acometimento de importantes órgãos como baço e fígado. Nos humanos, os sintomas também são diversos.
“Se feita corretamente, a prevenção da leishmaniose pode ser extremamente eficaz, evitando consequências desconfortáveis, que podem levar a óbito – de humanos e de animais. O cuidado deve se iniciar no cão. O uso de coleira com ação repelente e inseticida contra os mosquitos transmissores é uma das medidas mais eficazes na prevenção da enfermidade”, detalha o médico-veterinário da Vetoquinol.
Além do encoleiramento, outras medidas podem ser associadas, como telar portas e janelas, abrigar o pet nos horários de maior incidência de picadas – final da tarde e início da noite – e manter os ambientes livres de matéria orgânica, pois é neste substrato que o mosquito-palha faz a postura de seus ovos. As campanhas como o Agosto Verde são extremamente valiosas para nos lembrar da importância de nos precavermos contra esse mal”, explica Jaime.