terça-feira, 26 novembro 2024
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Com corpos carbonizados, vítimas de acidente aéreo serão identificadas pelo DNA

Giordano Tomaselli | MidiaNews

A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (16) que as cinco vítimas do acidente aéreo em Apiacás (1.010 km de Cuiabá) na manhã de quinta (15) ainda não foram identificados, devido à dificuldade na remoção, pois os corpos, que foram carbonizados, se fundiram aos destroços da aeronave.

A delegada de Apiacás Paula Meira Barbosa explicou que a identificação oficial será feita através do DNA. Segundo a policial, a perícia já conseguiu resgatar fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos.

“Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora, a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, disse.

A delegada informou também que as equipes da Polícia Civil, da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso) e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a noite e seguiram com as atividades na madrugada desta sexta-feira (16) para tentar resgatar as vítimas.

A equipe da Polícia Civil aguarda ainda a chegada da equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, que fará o recolhimento dos destroços da aeronave para perícia. Só após a perícia, será possível descobrir o que causou a queda da aeronave, que pegou fogo após cair.

Após a remoção, os restos mortais serão levados à unidade de medicina legal da Politec em Alta Floresta, onde serão realizados os exames de DNA para a identificação.

O acidente matou o empresário Arni Alberto Spiering, seus dois netos João Marcos e Arni Spiering, um funcionário de sua empresa, Ademar de Oliveira Júnior, e o piloto da aeronave, Helder de Souza.

O grupo estava em uma pousada desde segunda (12) praticando pesca e retornava para casa. As vítimas moravam em Rondonópolis, onde as famílias aguardam para fazer o velório e o enterro.

Fonte: RDN

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