Os novos advogados do tenente coronel, Mauro Cid, pediram ao ministro Alexandre de Moraes para terem acesso aos autos do processo, em que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro é acusado de fraudar o cartão de vacinas do ex-presidente, com manipulação de dados do sistema do Ministério da Saúde.
Bernardo Fenelon e Bruno Buonicore assumiram o caso nesta quarta-feira, após o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que está preso, promover mudanças na sua equipe de defesa. O advogado Rodrigo Roca deixou o caso.
À CNN, os advogados enviaram nota em que manifestam respeito ao Supremo Tribunal Federal e afirmam que “todas as manifestações defensivas serão feitas nos autos do processo”.
O cargo de ajudante de ordens é tradicionalmente ocupado por um militar, trata-se de função de prestígio para as Forças Armadas. Sempre ao lado de Bolsonaro, em 4 anos de governo, Mauro Cid participou de momentos públicos e reservados da agenda do ex-presidente.
Na semana passada, ele foi preso pela Polícia Federal, cumprindo decisão do STF. O aparelho celular de Mauro Cida foi apreendido.