Cármen Lúcia, que ocupa a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou nesta quinta-feira (12), um aditivo ao acordo firmado em 2022 com o Ministério Público do Trabalho (MPT). O objetivo principal desse aditivo é intensificar o combate ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho. Desde o início do atual pleito, já foram registradas 300 denúncias, evidenciando a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa.
O novo acordo estabelece um sistema de compartilhamento de informações entre as instituições envolvidas, além de promover campanhas conjuntas para conscientizar sobre o assédio eleitoral. Cármen Lúcia enfatizou que essa prática é um crime que não pode ser tolerado, destacando a importância de um ambiente de trabalho livre de coações.
Durante sua fala, a presidente do TSE mencionou casos emblemáticos de assédio eleitoral, como a condenação do empresário Luciano Hang, que foi responsabilizado por coagir seus funcionários nas eleições de 2018. Esses exemplos servem para reforçar a gravidade do problema e a necessidade de ações efetivas para combatê-lo.
Além de abordar o assédio, Cármen Lúcia também fez um apelo aos cidadãos com mais de 70 anos, incentivando-os a exercer seu direito ao voto. Ela ressaltou que a participação ativa na democracia é fundamental e que cada voto conta para a construção de um país mais justo e representativo.