sexta-feira, 20 setembro 2024
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Depoimentos divergem e suspeitos alegam não saber quem matou irmãs

Nenhum dos quatro suspeitos presos pelo duplo homicídio das irmãs Rayane e Rithiele Alves contou como ou quem foi responsável pela morte das vítimas. De acordo com a apuração do , os depoimentos de Rosivaldo Silva Nascimento (vulgo Badá), Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Goncalves Roda (vulgo MD); e Ana Claudia Costa (“Kaká”) à polícia se contradisseram e cada um deles alegou não estar presente no momento da morte das irmãs, tendo deixado o local do crime por motivos diversos.

Segundo os depoimentos, Badá, faccionado que se assumiu como líder da missão, disse que não viu o momento em que as irmãs foram mortas, porque foi deixar sua esposa em um hotel. Lucas, faccionado, afirmou que foi embora ao escutar choros e gritos vindo das vítimas. Ele alega que só tomou conhecimento das mortes no dia seguinte.

Maikon Douglas e Ana Claudia, que são casados, afirmam que estivam na frente da casa durante a maior parte da ação, monitorando a rua. A suspeita, que responde a alcunha de “Kaká”, teria presenciado o momento em que um outro suspeito, chamado de Índio, teria cortado os dedos de Rayane. Já Maikon Douglas alegou não ter entrado no cômodo onde as meninas eram torturadas, por ordens do líder Badá. Ambos teriam deixado a casa quando souberam que a Polícia estava chegando após a primeira vítima fugir.

Os quatro afirmaram que as ordens vinham de uma pessoa em videochamada, possivelmente um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), e que Badá quem repassava as orientações. Conforme o depoimento de Lucas, a orientação inicial era abordar as meninas e o um outro rapaz e questionar sobre uma foto em que o trio fazia o símbolo do número três, que é uma marca do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção rival.

Entretanto, a declaração de Badá afirmou que o suspeito já teria recebido a foto das vítimas e o direcionamento seria de execução.

Os quatro tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas nesse domingo (15) na audiência de custódia. O juiz Ricardo Garcia Manziero argumentou que a prisão dos envolvidos se dá como “forma de manutenção da ordem pública”. Outros cinco menores suspeitos foram apreendidos e tiveram a internação determinada pelo magistrado.

O crime

Rayane e Rithiele Alves foram mortas após serem sequestradas e torturadas durante um “salve” na madrugada do último sábado (14). As irmãs tiveram os dedos e cabelos cortados, enquanto outros dois rapazes sobreviveram com ferimentos, um deles com a orelha cortada.

O caso é investigado pelo delegado Fabrício Garcia, de Araputanga (MT). A Polícia Civil aguarda perícia de imagens e dos celulares dos envolvidos, sendo que as investigações foram colocadas em sigilo.

Fonte: RDN

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