Da Redação Avance News
Confira como fica o clima para a semana de 14 a 19 de outubro:
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Sul
A segunda-feira (14) começa com áreas de instabilidade que organizam nuvens de chuva no oeste e sudoeste do Rio Grande do Sul. O sol aparece ao longo da manhã, mas pancadas de chuva são esperadas à tarde e à noite.
O litoral do Paraná e Curitiba terão um dia mais nublado, com possibilidade de chuvisco, enquanto o tempo segue firme no interior da região. Durante a semana, duas frentes frias provocarão temporais no Rio Grande do Sul, na terça-feira (15), mas sem previsão de chuva para Santa Catarina e Paraná.
Na sexta-feira (18), a segunda frente fria trará temporais para os três estados. Há risco de rajadas de vento intensas, superiores a 70 km/h, e possibilidade de queda de granizo, o que pode causar danos a lavouras, estruturas agrícolas e queda de árvores, além de possíveis interrupções no abastecimento de energia.
O acumulado de chuva na semana deve variar entre 20 e 50 mm, mantendo a umidade do solo e sem prejudicar os trabalhos no campo.
Sudeste
A semana começa com tempo abafado, sol e pancadas de chuva no noroeste e norte de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo. Também há mais umidade no norte do Espírito Santo e no Vale do Jequitinhonha, com céu encoberto e chance de temporais. O tempo fica firme na maior parte de São Paulo, no sul e Triângulo de Minas Gerais.
Nos próximos cinco dias, o acumulado de chuva deve ficar entre 40 e 60 mm no estado de São Paulo, sul e oeste de Minas Gerais, incluindo o Triângulo Mineiro, favorecendo a reposição hídrica do solo e o início da safra 2024/2025. No Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de Minas Gerais, os acumulados ficam em torno de 20 mm, elevando a umidade do ar e reduzindo o calor.
Em todos os quatro estados, o risco de incêndios é praticamente nulo nos próximos dias.
Centro-Oeste
A semana começa com chuva forte, risco de raios e trovoadas em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. As pancadas de chuva podem acumular volumes mais altos, com tempo abafado. Chove apenas no extremo noroeste de Mato Grosso do Sul, enquanto Campo Grande terá um início de semana com tempo firme.
Há alerta para temporais durante a semana, com risco de granizo e rajadas de vento de até 60 km/h, podendo danificar lavouras, estruturas agrícolas e causar queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia nos três estados.
Nos próximos cinco dias, o volume de chuva pode superar 100 mm em Mato Grosso e no oeste de Goiás, revertendo o déficit hídrico dessas regiões e proporcionando umidade suficiente para o início da safra 2024/2025.
Em Mato Grosso do Sul, são esperados pelo menos 40 mm no centro-norte, enquanto o centro-sul terá uma semana mais firme, com temperaturas de até 36°C e chuvas passageiras de 15 a 20 mm.
A tendência é de recuperação das pastagens nos três estados.
Nordeste
Pancadas de chuva estão previstas para o oeste, sul e litoral da Bahia, e do litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O sol aparece pela manhã, e as chuvas ocorrem de forma intercalada com períodos de tempo firme.
O Maranhão, Piauí, Ceará e o interior de Pernambuco terão tempo firme, com umidade baixa. Um pulso de chuva deve avançar pela região, diminuindo o calor. Em cinco dias, os acumulados de chuva podem chegar a 40 mm no centro-sul do Maranhão, Piauí, Ceará, oeste e sul da Bahia, ajudando a repor a umidade do solo.
Nas demais áreas, os acumulados devem variar entre 5 e 10 mm, elevando a umidade do ar e reduzindo o risco de incêndios. Produtores no interior da região devem ficar atentos, pois as temperaturas ainda devem chegar a 38°C, inviabilizando o início da safra 2024/2025.
Norte
O tempo ficará instável no Acre, Amazonas, Rondônia e sul do Pará, com possibilidade de pancadas de chuva no início da semana e alguns temporais localizados. Não há previsão de chuva em Roraima, no noroeste e litoral do Pará. Pancadas de chuva devem ocorrer à tarde no Amapá.
A semana será mais seca no Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, com acumulados de chuva entre 15 e 25 mm, mantendo os rios da região em níveis críticos devido à seca.
No Acre, Rondônia, centro-sul do Pará e Tocantins, o acumulado de chuva pode ultrapassar 50 mm, eliminando o risco de incêndios, ajudando na recuperação das pastagens e viabilizando o início da safra 2024/2025 no sul e oeste do Tocantins.