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Tebet cobra cortes de gastos do governo: "Chegou a hora"

José Cruz/ Agência Brasil – 30.03.2023

Simone Tebet se reuniu com Fernando Haddad

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou nesta terça-feira (15) que o governo precisa levar a sério a revisão de gastos públicos no Brasil. O comentário foi feito após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP).

Tebet destacou que o aumento de receitas não é suficiente para resolver o desequilíbrio das contas públicas. “Chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos. Não é possível mais apenas pelo lado da receita resolver o fiscal. Arcabouço está de pé. Sem perspectiva de alteração”, declarou.

A ministra explicou que o governo continua trabalhando na revisão de programas sociais para identificar possíveis fraudes. Entretanto, ela enfatizou que é necessário realizar uma “revisão estrutural” das despesas.

“Eu e Haddad autorizamos a equipe a colocar propostas no papel. Segundo momento é fazer essas medidas chegarem na mesa do presidente Lula. Estamos otimistas de que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente. Ideia é logo após o segundo turno conversar com o presidente Lula”, pontuou.

Tebet também criticou os supersalários do funcionalismo público, considerando-os “imorais”, mas não detalhou quais gastos específicos serão revisados. Ela assegurou que as metas fiscais estabelecidas pelo governo serão cumpridas.

“Vamos cumprir a meta de 2024, a meta de 2025 e a de 2026. Estamos falando de qualidade do gasto público. No ano passado, olhamos pelo lado de fraudes. Primeira etapa foi feita e continua. A segunda etapa, que é esta, é de medidas estruturantes, aquelas que a política permite”, relatou.

Revisão

A ministra afirmou que o governo brasileiro está revisando seus gastos para fechar as contas, mas que não pretende retirar direitos da população.

Ela mencionou que o governo está analisando cerca de 30 medidas e que pode utilizar propostas de emenda à Constituição em tramitação no Congresso para acelerar o processo.

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Fonte: iG

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