domingo, 24 novembro 2024
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Criança morre dias depois de cair enquanto jogava futebol, diz família

Thauany Melo | g1 Goiás

Matheus Henrique Souza Silva, de 11 anos, morreu dias depois de cair enquanto jogava futebol, conforme contou a mãe dele, Gildásia Souza. Segundo ela, Matheus disse que havia pisado de mal jeito na bola e caído, o que causou um inchaço no braço que passou para outras partes do corpo – veja linha do tempo ao final do texto. O caso aconteceu em Anápolis, a 55km de Goiânia.

“O sonho dele era ser um jogador de futebol”, contou a mãe do menino.

“É muito difícil acreditar. Lá na escola, os meninos estão desesperados”, completou.

Na terça-feira (15), dia em que não houve aula, a mãe do menino relatou que ele passou o dia brincando e, mais tarde, contou que tinha caído. Ele morreu na sexta-feira (18).

“Ele estava brincando aqui no condomínio. Foi uma quedinha. A gente acha que não foi da queda. Os médicos falam que já havia algo acontecendo com o Matheus, e essa queda tirou a atenção. Foi o estopim”, explicou a mãe do menino.

Nos dias seguintes, Gildásia afirmou que Matheus apresentou sintomas como febre, dores no corpo e um inchaço que se estendeu do braço para o quadril. A família o levou ao médico, mas exames de raio-X não identificaram fraturas ou problema parecidos e os médicos suspeitaram de virose, conforme relatado pela mãe.

No entanto, a mãe do menino contou que a condição de Matheus se agravou nos dias que seguiram. Na quinta-feira (17), ele começou a apresentar “pontinhos escuros” na pele, principalmente na região do quadril. Na sexta-feira, enquanto tentava se alimentar, a mãe do menino contou que ele passou mal, com dificuldades para engolir.

Gildásia contou que após o filho passar mal na sexta-feira, ela ligou para o marido, e, juntos, foram para o hospital. O menino foi levado para a UTI, onde os médicos tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.

Gildásia contou que aguarda o resultado de exames para determinar a causa da morte. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) afirmou que investiga o caso. O g1 entrou em contato com a Polícia Científica para saber o motivo do óbito, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

A Rede Hapvida, onde a criança foi atendida, lamentou a morte do menino e informou que o paciente recebeu toda a assistência necessária, com exames laboratoriais e de imagem. A empresa ressaltou que aguarda a elucidação pelo IML sobre a causa da morte. – leia nota na íntegra ao final do texto.

Veja linha do tempo, conforme relato da mãe:

Segunda-feira: Matheus foi levado para o treino de futebol. Nesse dia, a mãe percebeu que ele estava mais lento do que o habitual. Em seguida, ele reclamou de dor.

Terça-feira: Pela manhã, Matheus acordou com febre. Durante a tarde, brincou de jogar futebol com outras crianças no condomínio onde mora. À noite, mencionou que sentia dor no braço e, ao ser questionado, contou que havia caído na quadra durante o jogo.

Quarta-feira: De manhã, a mãe notou um inchaço na costela da criança, que apresentava dificuldades para andar. Ele foi levado ao médico, onde passou por um exame de raio-X, que não detectou nenhuma fratura, e o menino foi liberado.

Quinta-feira: O inchaço no corpo de Matheus desceu para a região do quadril, conforme relatado pela mãe.

Sexta-feira: O inchaço continuou a se espalhar e atingiu a área abaixo do umbigo. Após uma nova consulta médica, ele foi liberado novamente. No entanto, no final da tarde, Matheus começou a apresentar “pontinhos escuros” e “bolinhas de sangue” na pele. Por volta das 19h, teve dificuldades para engolir e disse que a língua e as mãos estavam dormentes. Em seguida, segundo a mãe, os lábios e as mãos dele ficaram roxos. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.

Nota da Hapvida

A empresa lamenta profundamente o falecimento do jovem paciente e se solidariza com a perda da família neste momento de imensa dor. Todo o corpo clínico e a equipe assistencial compartilham deste sentimento.

A unidade ressalta que o paciente recebeu toda a assistência necessária com exames laboratoriais e de imagem, indicados para seu quadro de saúde e está aguardando o laudo do IML de Anápolis para elucidação da causa do óbito.

Fonte: RDN

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