O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, tomou uma decisão significativa ao anular todos os processos que resultaram na condenação do ex-ministro José Dirceu, relacionados à Operação Lava Jato. Mendes argumentou que as acusações contra Dirceu eram, na verdade, um ensaio da denúncia direcionada ao atual presidente do Brasil, Lula. De acordo com Mendes, a condenação de Dirceu funcionou como um alicerce para a condenação do presidente Lula. Ele destacou que a força-tarefa da Lava Jato utilizou táticas midiáticas com o intuito de moldar a percepção pública sobre os envolvidos. Essa análise levanta questões sobre a legitimidade das ações tomadas durante a operação.
A defesa de Dirceu, por sua vez, defende que as investigações foram parte de um plano para enfraquecer o Partido dos Trabalhadores (PT). Mendes também fez críticas contundentes ao uso de conduções coercitivas, além de questionar a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, sugerindo que havia um projeto de poder que visava barrar a participação de Dirceu nas eleições presidenciais de 2018.