Da Redação Avance News
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Executivos da alemã Zeiss SMT, fabricante de componentes essenciais para semicondutores avançados, enfrentaram tentativas de recrutamento agressivo de sua equipe por parte da Huawei, da China, com ofertas de até três vezes o salário dos funcionários, conforme o The Wall Street Journal.
A ação da Huawei gerou investigação das autoridades de inteligência alemãs, preocupadas com a possibilidade de a chinesa acessar propriedades intelectuais valiosas.
A caça furtiva de talentos se tornou tática importante na competição entre empresas da China e o Ocidente por supremacia tecnológica, especialmente em áreas, como semicondutores e inteligência artificial (IA).
China de olho em talentos do Vale do Silício
- Empresas chinesas estão focadas em atrair engenheiros especializados de centros tecnológicos, como Taiwan, Europa e o Vale do Silício, frequentemente criando empreendimentos locais para evitar atenção;
- Embora o recrutamento seja visto como prática comercial comum, as autoridades ocidentais, especialmente em Taiwan e na Alemanha, estão preocupadas com o roubo de tecnologias sensíveis, como os sistemas de litografia da ASML e componentes ópticos da Zeiss;
- Em Taiwan, um aumento no recrutamento chinês de engenheiros tem levado a novas regulamentações, com penas severas para infratores.
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Autoridades alemãs também investigam a Huawei por tentativas de recrutar funcionários da Zeiss e da Trumpf, outra fornecedora de tecnologia de semicondutores. Enquanto isso, países, como os EUA, e a Europa, permanecem relativamente abertos ao recrutamento, embora com crescente vigilância sobre as intenções da China.
O esforço de atração de talentos é parte do plano da China para avançar rapidamente em áreas tecnológicas, desafiando a supremacia ocidental.