Angélica Callejas | MidiaNews
A Polícia Federal realizou na quinta-feira (6), em Paranatinga (MT), uma operação de combate à atividade de segurança clandestina. A ação foi em resposta aos incêndios criminosos ocorridos no dia 28 de janeiro, que destruiu três estabelecimentos comerciais no Município.
Conforme a investigação, o ataque foi motivado como uma retaliação a um comerciante que se negou a pagar mensalidade a uma facção criminosa em troca de “segurança”. O fogo ateado no estabelecimento, entretanto, acabou atingido outros dois comércios vizinhos.
Ainda de acordo com a Polícia, as informações apuradas indicaram que diversos outros lojistas da região central sofriam extorsões e temiam represálias por parte dos criminosos.
A ordem para o incêndio, segundo a investigação, foi ordenada por um casal que estava detido no Centro Penitenciário do Município. Após isso, eles foram transferidos para o isolamento.
Ao todo, sete pessoas foram presas pela Polícia Civil, e todos são suspeitos de integrarem facção criminosa.
Durante a operação da Polícia Federal, foram encontrados quatro funcionários de uma empresa realizando rondas noturnas a residências e comércios.
A atividade era desenvolvida de maneira clandestina, já que não tinha autorização de funcionamento pela Polícia Federal, órgão responsável por conceder autorização e fiscalizar empresas de segurança privada.
Diante disso, as atividades da empresa foram encerradas e os equipamentos utilizados pelos vigilantes foram apreendidos. Entre os materiais, tinham coletes, cassetetes, facas e sirenes.