Da Redação Avance News
Odin, uma pequena espaçonave desenvolvida pela empresa de mineração espacial AstroForge, foi lançada na quarta-feira (26) a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX. O voo compartilhado também transportou o módulo de pouso lunar Athena, da Intuitive Machines, e uma sonda da NASA para mapear água na Lua.
Com 120 kg, Odin foi projetado para capturar imagens do asteroide 2022 OB5. O plano é usar esses dados para uma futura missão chamada Vestri, que pretende pousar futuramente no asteroide e explorar seu potencial para mineração.
Poucas horas após o lançamento, no entanto, a espaçonave perdeu contato com a Terra. O mesmo problema ocorreu com outra carga secundária do voo, a sonda Lunar Trailblazer, da NASA. Inicialmente, tudo parecia normal, e a AstroForge chegou até a divulgar uma imagem da Odin ainda acoplada ao foguete no espaço.
A equipe envolvida ainda não compreendeu totalmente a situação. Em um vídeo divulgado no X (antigo Twitter), Matthew Gialich, CEO da empresa, há indícios de que Odin tenha entrado em “modo de segurança solar”. Isso significa que o minerador espacial pode estar em uma posição estável em termos de temperatura e energia, mas sem enviar telemetria para confirmar seu status.
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Apesar da falta de comunicação, a posição da espaçonave, segundo Gialich, está dentro do esperado, o que permite seu rastreamento por antenas de alto ganho. A equipe trabalha com duas hipóteses: um problema nos sistemas de recepção na Terra ou uma anomalia que deixou a espaçonave Odin girando lentamente no espaço. Os dados disponíveis indicam que a segunda opção é menos provável.
Como próximo passo, a AstroForge tentará ativar um amplificador de potência para enviar um sinal mais forte à Terra. Se funcionar, isso pode restaurar a comunicação e fornecer informações cruciais sobre a saúde da espaçonave.
A empresa está transmitindo atualizações ao vivo sobre a missão enquanto a sonda Odin segue sua trajetória rumo ao espaço profundo. “Estaremos do outro lado da Lua em cerca de dois dias, e nada vai nos parar, a menos que batamos em algo”, disse Gialich.