Prefeitura e associações de produtores buscam alternativas para manter as vias sempre em dia
Representantes de associações de produtores rurais e da Intervias, concessionária que atua na cobrança de pedágio para manutenção de estradas, reuniram-se na manhã desta quarta-feira (24 de maio) para avançar nos estudos para municipalizar estradas estaduais, permitindo que possam, assim, ser pedagiadas.
O tema voltou a integrar a agenda do prefeito Ari Lafin, assim como dos secretários municipais Milton Geller (Obras e Serviços Públicos – Semosp), Ednilson Oliveira (Cidade – Semcid), Cláudio Oliveira (Desenvolvimento Econômico – Semde), do adjunto da Semosp, Jesué Soares dos Santos, e do assessor jurídico Daniel Melo.
Especificamente, o encontrou tratou de buscar meios legais de garantir a manutenção de vias, ou que passaram pelo processo de revitalização via Governo do Estado, como a Estrada do Barreiro, ou que ganharam asfalto pela primeira vez, como as MTs 485 e 490, pavimentadas por meio da força-tarefa entre Estado, Prefeitura e produtores, devidamente organizados em associações.
A ideia é, a exemplo do que o Estado de Mato Grosso fez com relação à BR-163, o Município possa ser o responsável por estas vias e, assim, poder permitir que sejam pedagiadas, garantindo assim, sua constante manutenção.
No caso das estradas que cortam a comunidade Barreiro, que antes da revitalização já contava com uma praça de pedágio, o processo buscado, junto ao Estado, é a municipalização destas vias. A prosa, que não é de agora, vai voltar a ser discutida no Governo do Estado, pelo prefeito Ari Lafin e o vice-governador Otaviano Pivetta. O prefeito deve reforçar o pedido de municipalização das vias que cortam a Comunidade do Barreiro e, a partir disso, a liberação para que a Associação volte a “pedagiar” trechos das MTs 443 e 487.
MTs 485 e 490
Para manter em dia o asfalto que passou, e está passando, a fazer parte da paisagem das MTs 485 e 490, os produtores também buscam formas para permitir a manutenção constante por meio do pagamento de pedágio. Neste caso, a possibilidade se amplia.
Além de municipalizar a vida, há também uma outra forma de permitir a manutenção direta destes trechos, por meio da “delegação” destes trechos. Natalício Ligoski, da Conectiva, empresa que presta consultoria a associações de produtores, explica que, basicamente, pelo processo, o Estado passa essa obrigação ao Município, que pode licitar novas concessões.
“Vamos reforçar ao Governo do Estado a importância de mantermos estes trechos sempre em boas condições, o que, antes de tudo, preserva vidas e também contribui de forma direta para o contínuo desenvolvimento de nossa região, alicerçado no agronegócio e caminhando para a sedimentação do processo de industrialização”, informou Ari, reiterando que o trabalho aqui desenvolvido por meio da cooperação entre os produtores é referência. “Este trabalho coletivo faz diferença e traz resultados benéficos a todos”.