Rio de Janeiro, RJ, 21 (AFI) – Derrotado pelo Atlético-MG no último fim de semana, o Botafogo já vira a chave para a Libertadores. Nesta quarta-feira (24), o Glorioso encara o Estudiantes, na Argentina, pela terceira rodada da fase de grupos. Com três pontos somados, o time é o terceiro colocado do Grupo A e busca uma atuação sólida para se consolidar na briga pela classificação.
Apesar da derrota por 1 a 0 no Brasileirão, o técnico Renato Paiva viu aspectos positivos na atuação em Belo Horizonte. “Mostramos personalidade e estivemos muito bem no jogo. O Atlético criou pouco, e tivemos o controle em boa parte do tempo. Sofremos um gol em um escanteio na pequena área — um erro que não pode acontecer neste nível. E depois, com a expulsão, ficou mais difícil”, avaliou.
NOVIDADE! Futebol Interior agora
está nos Canais do WhatsApp. Participe agora!
Para Paiva, o momento exige equilíbrio: identificar os problemas, sim, mas também reconhecer o que tem funcionado. “Como sempre digo, há problemas e eu tenho que encontrar soluções. Hoje foi o David Ricardo, zagueiro canhoto, que entrou muito bem. O Barboza sentiu um desconforto muscular, vamos ver se consegue estar pronto para quarta. Se não, alguém vai entrar — e vamos com 11, com certeza.”
O treinador também saiu em defesa do departamento de scouting do clube, que foi alvo de críticas nos últimos dias. “O scouting do Botafogo é à prova de bala. Não é infalível, mas trouxe jogadores importantes. Não podemos ver só os erros. Jogadores como Elias Manoel e Rwan Cruz estão em processo de adaptação, vêm de realidades muito diferentes, e precisamos entender o tempo certo para lançá-los.”
Além das adaptações dos reforços, o Botafogo também lida com ausências importantes por lesão, como o zagueiro Bastos, considerado um dos pilares da defesa. Mesmo assim, o técnico garante que o elenco tem respondido bem, valorizando a entrega de jovens como Jair e David Ricardo, que têm ganhado espaço.
RETOMADA DA CONFIANÇA
Renato Paiva adota um discurso firme, mas consciente de que a temporada é longa e exigente. O foco está na evolução coletiva e na retomada da confiança. “Temos que defender melhor em certos momentos, sim. Mas estamos chegando à área adversária, criando. É ajustar detalhes e seguir em frente.”
