Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde ( OMS
), Tedros Adhanom
afirmou que o mundo deve se preparar para a ” ameaça
de outro patógeno emergente com potencial ainda mais mortal
” que a Covid-19. A declaração aconteceu na 76ª Assembleia Mundial da Saúde ( AMS
), na última segunda-feira (22).
“Permanece a ameaça do surgimento de outra variante que causa novos surtos de doenças e mortes. E a ameaça de outro patógeno emergente com potencial ainda mais mortal permanece. E as pandemias estão longe de ser a única ameaça que enfrentamos. Em um mundo de crises sobrepostas e convergentes, uma arquitetura eficaz para preparação e resposta a emergências de saúde deve abordar emergências de todos os tipos”, afirmou Adhanom.
A OMS lançou uma Rede Internacional de Vigilância de Patógeno com o objetivo de aprimorar coleta de amostras e promover o compartilhamento de informações mais amplo entre a comunidade científica.
Com a nova rede, os países conseguirão rastrear e detectar mais rapidamente a ameaça de doenças antes que elas se tornem epidemia ou pandemias.
“O objetivo dessa nova rede é ambicioso, mas também pode desempenhar um papel vital na segurança da saúde: dar a todos os países acesso ao sequenciamento e análise genômica de patógenos como parte de seu sistema de saúde pública”, afirmou o diretor-geral da OMS.
Covid-19
No dia 5 de maio, a OMS declarou que a Covid-19
não é mais considerado uma emergência de saúde global.
O Comitê de Emergência da OMS havia elevado o nível de alerta para COVID-19 em 30 de janeiro de 2020, quando declarou a primeira emergência de saúde pública de interesse internacional.
Esse status ajudou a chamar a atenção internacional para a ameaça à saúde e a incentivar a colaboração global na pesquisa de vacinas e tratamentos.
Embora o levantamento da emergência seja um sinal de progresso nessas áreas, a OMS afirmou que a Covid-19 ainda não acabou.
Embora a taxa de mortalidade tenha diminuído significativamente de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, o vírus continua sendo uma ameaça global à saúde.
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