Da Redação Avance News
Com uma produção de açúcar 50,43% maior na primeira quinzena de maio de 2023 no comparativo com o mesmo período do ano passado, o mercado futuro do açúcar despencou ontem (25) nas bolsas internacionais.
Segundo dados da Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia, divulgados ontem, a moagem de cana na região centro-sul do Brasil, principal região produtora da matéria-prima, somou 43,98 milhões de toneladas na primeira quinzena de maio, alta de 28,25% no comparativo com o mesmo período da safra 2022/23 e acima das projeções estimadas.
A produção de açúcar no centro-sul no período atingiu 2,53 milhões de toneladas na primeira quinzena do mês, contra 1,68 milhão de toneladas em igual quinzena de 2022. Já a produção de etanol totalizou na quinzena 1,91 bilhão de litros.
Nova York
Na ICE Futures de Nova York, a quinta-feira foi de baixa em quase todos os lotes do açúcar bruto, com exceção, apenas, na tela maio/25, que fechou valorizada 3 pontos. O contrato de maior liquidez, vencimento julho/23, fechou ontem em 24,83 centavos de dólar por libra-peso, queda de 66 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/23 caiu 61 pontos, a 24,60 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 2 e 51 pontos.
Londres
Em Londres a quinta-feira foi de baixa, também, nos contratos de maior liquidez. A tela agosto/23 caiu 11 dólares, negociada a US$ 697,00 a tonelada. Já o vencimento outubro/23 caiu 11,60 dólares, contratado a US$ 685,50 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 3,10 e 11,80 dólares, com exceção da tela dezembro/24 que subiu 1,40 dólar.
Mercado doméstico
No mercado interno a quinta-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 148,48 contra R$ 149,23 de quarta-feira, desvalorização de 0,50% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou o terceiro dia seguido de queda pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.622,00 o m³, contra R$ 2.629,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,29% no comparativo.