Da redação | RDNews
Um homem de 82 anos, foi preso suspeito de estuprar uma menina de 9 anos, em uma escolinha de futebol de Cuiabá, na segunda-feira (16). Já nesta terça-feira (17), quando o suspeito passaria por audiência de custódia, ele importunou sexualmente uma policial penal e voltou a ser preso em flagrante.
O caso teve início na noite dessa segunda, em uma escolinha de futebol no Bairro Cidade Alta, onde a vítima estava com a mãe e os dois irmãos. Quando os jogos acabaram, as crianças foram a uma lanchonete e a menina se afastou para brincar com uma coleguinha de dois anos.
Minutos depois, ela retornou ao encontro da mãe, chorando e reclamando de dor, dizendo ter sido abusada sexualmente por um idoso. A mãe acionou os proprietários do local imediatamente e informou que iria registrar um boletim de ocorrência.
Assim que acionada, a Polícia Militar foi até a escolinha com a mãe e a criança, mas o idoso já não estava no local. Os proprietários da escolinha ligaram para os familiares do suspeito, que retornaram com ele e em posse de alguns documentos, alegando que ele sofre de Mal de Alzheimer e tem a esposa, de 75 anos, como cuidadora.
Todos foram encaminhados para o Plantão 24 Horas de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual Conta a Mulher, onde o idoso foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
A criança passou por escuta especializada, relatou o que sofreu e disse, ainda, que temeu que o suspeito fizesse algo com a coleguinha mais nova.
Importunação sexual na audiência
Já nesta terça-feira, ele foi encaminhado para audiência de custódia no Fórum da Capital. Porém, enquanto estava custodiado na Coordenadoria de Custódia, ao ser questionado se achava que era certo o que havia feito com a criança, ele importunou a policial penal com palavras de cunho sexuais.
Diante disso, ele foi detido em flagrante novamente, dessa vez por importunação sexual, “art. 215-a. praticar contra alguém, e sem a sua anuência, ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
A delegada Carla Evangelista representou para que a prisão em flagrante seja convertida em preventiva e aguarda decisão da Justiça.