O próprio First Citizens perdeu 23% de sua avaliação de mercado desde o início de janeiro. Outro estabelecimento sob pressão, o banco regional Primeira República viu sua avaliação derreter 80% em poucos dias.
Aumento dos juros
Próximo dos círculos tecnológicos, o SVB viu-se subitamente em dificuldades após o anúncio da venda de U$ 21 bilhões em títulos financeiros, com uma perda de 1,8 mil milhões em jogo, e da sua intenção de angariar capital.
Entre os fatores que precipitaram a falência está a rápida alta do Banco Central americano (Fed) de suas taxas de juros, que passaram de quase zero para mais de 4% em menos de um ano para combater a inflação.
Diante de demandas maciças de saques, as autoridades decidiram em 10 de março que o SVB era insolvente e assumiram o controle de seus ativos.
Uma nova entidade reabriu em 13 de março sob o nome de Silicon Valley Bank Bridge com um chefe nomeado para administrar os negócios atuais até que o destino do banco seja decidido.
Todos os empréstimos e depósitos dessa entidade agora serão administrados pela First Citizens, conhecida por suas aquisições em série de bancos problemáticos nos últimos anos. O FDIC disse que conserva cerca de US$ 90 bilhões em “outros ativos”.
Na semana passada, o FDIC anunciou um acordo semelhante para a aquisição de parte do Signature Bank pelo Flagstar Bank, uma subsidiária do New York Community Bancorp.
O Flagstar assumiu as 40 agências do Signature e a maior parte dos US$ 88,6 bilhões em depósitos. Mas cerca de US$ 60 bilhões em empréstimos e US$ 4 bilhões depositados online permanecem sob o controle das autoridades.