Da Redação Avance News
Na última sexta-feira (26) do mês de maio, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial (Cocamar), no Paraná, recebeu relatos de cooperados preocupados com o aumento significativo na captura de inseto psilídeo em regiões citrícolas.
Segundo a cooperativa, a incidência dos insetos responsáveis pela disseminação do greening (principal doença enfrentada pela citricultura) tem aumentado de forma exponencial. Conforme nota da Cocamar, até o momento, não existe tratamento disponível para o greening, o que obriga a cooperativa a adotar medidas drásticas, como a erradicação de plantas afetadas.
“Este fato surpreendeu e deixou assustados os cooperados, que acreditavam que a situação na região se encontrava sob controle e que os manejos à base de pulverização semanal estavam sendo efetivos”, diz a publicação.
De acordo com o Departamento Técnico da cooperativa, um dos fatores que contribuíram para o aumento da taxa de captura do inseto vetor foi a chegada da frente fria, “que pode deslocar a praga por distâncias de até 30 quilômetros, sendo que grande parte desses insetos é proveniente de pomares não comerciais, como por exemplo as plantas de limão, laranja e mexerica poncã cultivadas em fundo de quintal nas cidades, chácaras e pastos, onde não se faz um manejo adequado com defensivos”.
Nessas condições, as plantas acabam servindo para reprodução da praga que, em seguida, migra para áreas comerciais, contaminando plantações sadias.
Para contribuir para o controle da doença nos pomares, a Cocamar emitiu um alerta em todas as redes sociais e grupos de mensagens, pedindo que os produtores se unissem e fizessem a pulverização ao mesmo tempo no intervalo de uma semana – para reduzir a incidência do inseto.
Além disso, outra medida foi a criação de grupos de mensagens com produtores em um raio de até 20 quilômetros, dividindo-os em microrregiões, onde ações são tratadas para o controle do inseto vetor. No total, são 24 microrregiões em toda a área de atuação em citros da cooperativa.
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