O senador e relator da proposta do novo arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM),
disse que não quer “protelar” a tramitação do projeto. Neste domingo (4), Aziz
também afirmou que vai conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),
e com o relator do texto, Cláudio Cajado (PP-BA), para que estejam “em acordo”.
“E para ser rápido, se tiver que voltar para Câmara, quero estar acordado com Lira e o relator, para não ter discussão que não chega a lugar nenhum”, disse Aziz, em entrevista à CNN Brasil.
Ao ser questionado se a votação
vai acontecer até o fim de junho, o relator
da proposta
disse que espera uma conclusão antes disso. “Espero que bem antes, até dia 20, 21”, disse ele, sem especificar se estava se referindo à cotação no Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) — onde será votada primeiro — ou no plenário.
Em relação à necessidade de possíveis ajustes no texto terem que ser acordados com a Câmara, Omar Aziz
afirmou que Lira “tem a palavra”, e que o Congresso não tem “direito” de atrapalhar a votação de um projeto como o do arcabouço fiscal.
“Eu irei conversar com Lira, Pacheco e Cajado, até porque é interesse de todos nós que se tenha celeridade. E o Congresso não tem direito de querer atrapalhar esse momento”, disse ele. “É interesse de todos que tenha celeridade. Arcabouço não tem ninguém que é contra, as pessoas podem discordar de um ponto ou outro, e isso é histórico no Congresso.”
“Não estamos ali para prejudicar Estados ou município, nem professores, mas passar credibilidade ao mundo que temos segurança jurídica para fazer investimentos”, continuou.
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