Mudança foi definida de última hora em reunião que teve participação dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e do vice Geraldo Alckmin, que também chefia o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em reunião com seus principais ministros na manhã desta segunda-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou uma mudança de última hora na Medida Provisória que barateia o preço dos carros e incentiva a renovação da frota de caminhões e ônibus.
O presidente definiu que a reoneração do diesel em setembro – que vai compensar a queda de arrecadação gerada pelo pacote voltado à indústria – vai ser menor do que o que estava decidido inicialmente.
A reunião em que a mudança foi definida teve a participação de Lula, dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e do vice Geraldo Alckmin, que também chefia o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
A proposta original, formulada na Fazenda, previa que metade da reoneração de PIS e Cofins no diesel ocorresse em setembro e a outra metade em janeiro.
Atualmente, segundo o governo, a desoneração é de 35 centavos por litro do combustível.
Após a intervenção do presidente, o governo decidiu retomar apenas um terço dos impostos federais em setembro e o restante em janeiro.
Com a decisão, a reoneração será de R$ 0,11 no preço do litro do diesel em setembro e de R$ 0,24 em janeiro.
Segundo interlocutores do Planalto, o presidente determinou que a reoneração em setembro tivesse exatamente o valor necessário para viabilizar as subvenções a carros, ônibus e caminhões – R$ 1,5 bilhão.
O governo tem procurado dar acenos aos caminhoneiros na MP da indústria automobilística, que agora prevê subvenção também a caminhões e ônibus, além dos carros.