Da Redação Avance News
Um pacote que reúne tecnologias com foco no aumento de produtividade. Foi com essa definição sobre o que é semente que a segunda edição da Feira Brasileira de Sementes (Febrasem) teve início nesta quinta-feira (15) em Rondonópolis (MT).
O evento, que segue até sexta-feira (16), ocorre no Parque de Exposições de Rondonópolis e reúne 30 expositores de todos os elos da cadeia produtiva de sementes. Durante a programação, palestras sobre mercado, inovação e tecnologia poderão ser conferidas.
Presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Nelson Croda, pontua que os desafios são constantes em todas as cadeias produtivas.
Ao lembrar a evolução da produtividade de soja no Brasil, em especial de Mato Grosso, que saiu de 20, 30 sacas por hectare para produtividades que chegam a cerca de 100 sacas por hectare, Croda destacou que os trabalhos com as sementes são fundamentais para tais resultados.
“A feira é uma oportunidade para conhecermos as novas tecnologias”, frisa o presidente da Aprosmat.
Tal oportunidade é frisada pelas sementeiras, que enxergam no evento também uma oportunidade para trocas de experiências.
“O evento é de suma importância para o setor sementeiro, porque traz as novidades tecnológicas e de pesquisa, além de ser uma oportunidade para troca de informações entre sementeiros de todo o Brasil”, comenta o supervisor de campo da Petrovina Sementes, Everthon Barzotto.
Tecnologia é aliada do campo
Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, a pesquisa que vem sendo desenvolvida pelo setor sementeiro nos últimos anos tem sido fundamental. “Sem pesquisa não chegaríamos aonde chegamos hoje”.
A importância da pesquisa para o desenvolvimento de cultivares com qualidade é destacada por sementeiros e expositores, também. Outro ponto é quanto ao tratamento de sementes.
“A semente é o coração da produção. Um tratamento de sementes bem feito traz resultados desde o início”, frisa o assistente técnico de vendas a Biogrow Brasil, Murilo Albano.
A tecnologia é aliada do campo, de acordo com especialistas presente na Febrasem, não somente em termos de produtividade e controle de pragas e doenças, mas também para minimizar custos, principalmente em momentos de preocupação como o vivido hoje diante dos altos custos de produção e queda de preços.
“O software de gestão é um grande aliado. É uma forma de controlar as despesas, otimizar os recursos e saber aonde está o problema, aonde investir e apertar. Nesse aspecto uma semente de qualidade é investimento de excelência”, diz o CEO da Agrotis, Manfred Schmid.
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