Em nota
divulgada nessa quinta-feira (22), o Ministério da Saúde
reiterou suas recomendações para o uso diário da máscara,
flexibilizadas em maio deste ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tornou a obrigatoriedade restrita apenas a alguns grupos específicos nas unidades de saúde.
Conforme a orientação do documento, pessoas com sintomas gripais, pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19 – em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades – e aquelas com casos suspeitos ou confirmados da doença devem utilizar máscaras de proteção facial, cobrindo corretamente nariz e boca, quando estiverem expostas a maior risco de contaminação, como em locais fechados e mal ventilados, com aglomeração e em serviços de saúde.
Para a prevenção, além da máscara facial, o ministério continua recomendando o distanciamento físico, a etiqueta respiratória – cobrir o nariz com o ombro ao espirrar e cobrir a boca ao tossir –, a higienização das mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão, a limpeza e desinfecção de ambientes e o isolamento de casos suspeitos e confirmados.
A flexibilização feita pela Anvisa tem como contexto as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que descreve a Covid-19, no momento atual, como um problema de saúde estabelecido e contínuo, não constituindo mais uma emergência global. No Brasil, o cenário apresenta queda do número de óbitos, hospitalizações e admissões em unidades de terapia intensiva relacionadas à doença.