Da Redação Avance News
O mercado físico do boi gordo continua apresentando preços firmes no Brasil.
O cenário atual sugere a possibilidade de aumento nos preços a curto prazo, devido à restrição de oferta que prevalece em grande parte do país neste início de julho.
Essa situação tem levado as indústrias a reduzirem suas escalas de abate, o que indica uma maior propensão a reajustes ao longo da primeira quinzena do mês, período em que há um maior apelo ao consumo.
No entanto, não há espaço para aumentos acentuados nos preços do boi gordo, pois a demanda não justifica tal movimento, afirmou Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado.
Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 254.
Em Dourados (MS), o valor indicado foi de R$ 251.
Em Cuiabá, a arroba ficou em R$ 214.
Já em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 230 por arroba do boi gordo.
Em Uberaba (MG), a arroba foi negociada a R$ 250.
Boi no atacado
Os preços da carne bovina voltaram a subir no atacado.
Segundo Iglesias, ainda há espaço para reajustes a curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia como um estímulo para a reposição entre o atacado e o varejo.
No entanto, a carne de frango continua sendo mais competitiva em comparação com a carne bovina, sendo preferida por uma parcela da população de menor renda.
O quarto traseiro teve um preço de R$ 18,40 por quilo, com um aumento de R$ 0,25.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,40 por quilo, também com um aumento de R$ 0,25.
Já a ponta de agulha teve seu preço fixado em R$ 14,25 por quilo, registrando um aumento de R$ 0,25.
Quanto aos cortes da carne bovina, o quarto traseiro foi precificado a R$ 18,15 por quilo, o quarto dianteiro foi cotado a R$ 14 por quilo, e a ponta de agulha foi precificada a R$ 13,65 por quilo.