A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) e o Comitê Especializado em Aditivos Alimentícios (JECFA) divulgaram, nesta quinta-feira (13), que o aspartame
é “possivelmente cancerígeno”.
A IARC e o JECFA são órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização de Comida e Agricultura (FAO), respectivamente. Mesmo diante disso, as instituições apontaram que há um limite aceitável de consumo diário do adoçante artificial.
As substâncias cancerígenas são separadas em três diferentes grupos pela IARC: cancerígeno (1), possivelmente cancerígeno (2A) e sem classificação sobre risco de câncer (3).
“As avaliações sobre o aspartame indicaram que, ao mesmo tempo em que a segurança não é uma grande preocupação em relação às doses geralmente usadas, efeitos potenciais descritos precisam ser investigados por mais e melhores estudos”, pontuou Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, em comunicado
.
Os especialistas ressaltaram que a o consumo diário do aspartame considerado aceitável é de 40 mg/kg de peso corporal. Um adulto de 70 kg teria de consumir entre 9 e 14 latas de refrigerante diet com 300 mg da substância para exceder o limite, a título de exemplo.