Como tentativa de reforçar a sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), tenta massificar o seu nome pelas ruas de Cuiabá. Para isso, o parlamentar tem articulado apoio dos vereadores da Capital para as eleições municipais de 2024. Conforme apurado pela reportagem, o chefe do Legislativo mato-grossense já possui o “sim” de pelo menos 10 vereadores da Capital.
Botelho entende que a aproximação com os parlamentares da Capital poderá abrir caminhos com os líderes comunitários dos bairros e se aproximar dos moradores. A ideia é fazer com que o nome do deputado se solidifique nas pesquisas de intenção de voto para chegar na frente do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), na convenção partidária do próximo ano. Ambos disputam internamente para saber quem vai ser o candidato do União Brasil a substituir Emanuel Pinheiro (MDB), no comando do Palácio Alencastro a partir de 2025.
Estão fechados com Botelho: Adevair Cabral (PDT), Wilson Kero Kero (Podemos), Eduardo Magalhães (Republicanos), Lilo Pinheiro (PDT), Sargento Joelson (PSB), Marcus Brito Júnior (PV), Jefferson Siqueira (PSD), Kássio Coelho (Patriota), Rogério Varanda (MDB) e Paulo Henrique (PV). Todos eles pertencentes à base do prefeito. A estimativa do grupo do deputado é que outros vereadores possam fazer parte do grupo político nos próximos meses.
Deputado quer antecipar discussões
Botelho é um dos poucos no União Brasil o qual defende que as discussões sobre as eleições sejam iniciadas ainda este ano. Já o presidente da sigla e governador, Mauro Mendes (União), e Fabinho, como o secretário é conhecido, já disseram que só vão tratar do assunto só no próximo ano.
“O correto, na minha opinião, seria começar no calendário eleitoral, que começa um ano antes. Então a partir daí a gente começa a discutir. Acho que isso é o mais sensato. Não tão tarde, nem tão cedo. Não tão tarde, por quê? Porque quem quer ser candidato precisa montar suas estratégias, precisa convidar partidos, precisa montar chapas. Como você vai montar alguma coisa se ninguém confia que você é candidato”, questionou Botelho.