Da Redação Avance News
No cenário atual do mercado de Feijão-carioca, a estratégia de “travar” a oferta parece estar obtendo resultados positivos. Diante da menor demanda pelo produto, a maioria dos produtores optou por sair do mercado, buscando reequilibrar a quantidade ofertada. Como resultado, os empacotadores relatam que o mercado ficou “travado”, ou seja, houve uma resistência em realizar negócios abaixo de um determinado preço.
Esse preço de resistência mencionado pelos empacotadores é de aproximadamente R$ 220/230. Abaixo desse valor, não foi possível concretizar um volume significativo de negócios. Claro que, ocasionalmente, podem ocorrer algumas transações abaixo dessa referência, mas a tendência geral é que o mercado se mantenha estável em torno dessa faixa de preço.
O efeito dessa “travada” é notável: os grandes e médios empacotadores se sentem mais seguros para retornar ao mercado e estão dispostos a pagar valores acima das referências atuais a qualquer momento. Essa segurança se deve ao fato de que os produtores, ao saírem temporariamente do mercado ou reduzirem a oferta, criaram uma estabilidade nos preços, o que beneficia os compradores ativos.
Por outro lado, em relação ao Feijão-preto, os empacotadores continuam buscando ofertas no estado do Paraná. A região sudoeste do Paraná é mencionada como a única fonte de oferta mencionada no momento pelos compradores ativos. Lá, é possível encontrar negócios realizados entre R$ 220/230 para o tipo 2 do feijão.
Essa busca incessante por ofertas no Paraná sugere que o mercado ainda está em busca de estabilidade e que os compradores estão atentos a qualquer oportunidade de adquirir o produto dentro de uma faixa de preço aceitável.