A declaração da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, de que irá “dormir no Senado pela reforma tributária” e o agradecimento do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao “apoio firme” prestado pela Coreia do Norte na guerra contra a Ucrânia estão entre os destaques desta sexta-feira (28).
“Vou dormir no Senado pela reforma tributária”, afirma Tebet à CNN
Ex-senadora pelo MDB do Mato Grosso do Sul, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, promete fazer o que estiver ao seu alcance para que a reforma tributária sobre o consumo seja aprovada no Senado a tempo de ser promulgada ainda em 2023.
“Se o Senado me permitir, vou dormir lá!”, disse Tebet em entrevista exclusiva à CNN.
“A reforma pode dar ao Brasil algo que perseguimos há 40 anos: crescimento sustentável e duradouro”, argumentou a ministra.
“É o renascimento da indústria. A carga tributária para a indústria hoje é tamanha, a complexidade é tamanha, que nossa indústria não consegue competir com o mundo. Quando você diminui e simplifica a carga tributária você faz com que essa indústria cresça e movimenta a economia. Era a peça que estava faltando”, prosseguiu.
Putin agradece “apoio firme” da Coreia do Norte na guerra contra Ucrânia
O “apoio firme” da Coreia do Norte à guerra da Rússia na Ucrânia encoraja a determinação dos dois países de lidar com grupos ocidentais, disse o presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso a autoridades norte-coreanas na quinta-feira (27), de acordo com uma reportagem da mídia estatal norte-coreana (KCNA).
Putin não entrou em detalhes sobre a natureza do apoio de Pyongyang no que chama de “operação militar especial” da Rússia, mas autoridades dos EUA disseram no ano passado que a Coreia do Norte estava vendendo milhões de foguetes e projéteis de artilharia à Rússia para uso no campo de batalha na Ucrânia.
“A solidariedade com a Rússia em questões internacionais importantes destaca nossos interesses comuns”, disse Putin no discurso, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia.
Brasil decide extraditar suposto espião para Rússia, não para os EUA; lei impede liberação imediata
Um suposto espião russo está preso no Brasil. Ele é acusado de tentar se infiltrar no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.
Sergey Vladimirovich Cherkasov chegou a viver nos Estados Unidos, onde dizia ser brasileiro e usava identidade falsa, sob o nome de Victor Muller.
A decisão de extraditar para a Rússia foi homologada em 17 de março, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, uma lei de 2017 prevê que uma pessoa não pode ser extraditada enquanto é investigada ou cumpre pena no Brasil.
Em julho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu um pedido de liberdade apresentado pela defesa do estrangeiro.
A extradição, entretanto, é paradoxal, porque os crimes dos quais Cherkasov é acusado resultariam supostamente de ordens do serviço militar de espionagem da Rússia. Assim, haveria a possibilidade de ele não ser punido no país de origem.
Já no caso dos EUA, o governo norte-americano pode ter interesse na extradição de Sergey para possíveis trocas com o governo russo, como, por exemplo, do jornalista Evan Gershkovich, correspondente do The Wall Street Journal, preso em março em Moscou e acusado de espionagem.
Mantega no comando da Vale seria “desastroso”, diz mercado
Especialistas consultados pela CNN veem como “improvável” cenário em que Guido Mantega assuma a presidência da Vale. Contudo, caso se concretize, o fato seria “desastroso”, indicam esses analistas de mercado.
O mandato do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, termina em maio de 2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo auxiliares diretos informaram à CNN, não quer esperar e deseja substituí-lo por Mantega. Assessores presidenciais afirmam que seria uma indicação pessoal.
A CNN procurou a Vale e Guido Mantega para que comentassem o assunto. A Vale afirmou que não vai comentar. O ex-ministro não respondeu aos contatos da CNN.
Na avaliação de Pedro Paulo Silveira, diretor da Nova Futura Investimento, mesmo que o governo se movimente na direção de emplacar Mantega no comando da Vale, não deve haver espaço para a mudança.
Vacina contra câncer de pele mais letal entra na última fase de teste; saiba como funciona
As farmacêuticas Moderna e MSD anunciaram que o tratamento conjunto que estão desenvolvendo contra o melanoma, o tipo mais letal de câncer de pele, irá para a terceira e última fase de testes clínicos. Ele inclui uma nova vacina e um medicamento já utilizado contra a doença.
Serão recrutadas aproximadamente 1.089 pessoas maiores de 18 anos em cerca de 25 países para os testes. As primeiras inscrições já começaram na Austrália, segundo a nota conjunta das empresas. A pesquisa deve levar mais de um ano para ser concluída.
Dados de um estudo intermediário em 157 pacientes indicaram que a combinação da vacina com a imunoterapia Keytruda reduziu o risco de recorrência ou morte em 44% em pacientes com melanoma quando comparada com a utilização apenas de Keytruda, conforme noticiou a agência de notícias Reuters.
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(Publicado por Lucas Schroeder)