Uma ex-aluna da Universidade Presbiteriana Mackenzie é acusada de desviar R$ 62,5 mil de diferentes associações atléticas de algumas universidades e usar esse dinheiro para ir para a Disney.
Em nota, a defesa da jovem esclareceu que: “sempre houve uma postura proativa e contínua de prestação de contas por parte da jovem injustamente acusada. Ela ainda não foi notificada e ficou sabendo do inquérito pela imprensa”.
A universitária era tesoureira das entidades esportivas, que estavam planejando viajar para disputar os jogos universitários.
Segundo a acusação das vítimas do caso, a jovem teria usado sua função para desviar dinheiro para as suas contas pessoais.
Do total, R$ 4 mil teriam sido retirados da Associação Atlética da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e outros R$ 58,5 mil desviados de outras universidades que ela também geria os gastos.
A defesa das vítimas também alegou que a jovem está nesse cargo desde setembro de 2022, quando os demais alunos começaram a enfrentar algumas dificuldades para pagar contas.
As entidades universitárias afirmam que já estão recebendo cobranças dos fornecedores.
Posicionamento das partes
A Associação Atlética da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie afirmou em nota que, este ano, os recursos financeiros para a realização da competição do Interfau vão ser mantidos mas de uma forma reduzida.
O 4º Distrito Policial, onde o caso foi registrado, anunciou que instaurou um inquérito, notificou todas as partes envolvidas e está aguardando os depoimentos das testemunhas.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie disse que “não tem responsabilidade” pela forma que as Atléticas estão se organizando para realizar as atividades esportivas.
A defesa da aluna acusada ainda afirmou que a atual gestão da Atlética Mackenzie se recusa a aceitar o valor apurado pela gestão de 2022, com relação ao Interfau, por discordar desse valor e se recusa a assinar um recibo de quitação. “Este valor sempre esteve disponível para repasse”, segundo a nota.
Além disso, a defesa comunicou que a conta pessoal da jovem era utilizada com conhecimento e anuência da presidente da gestão 2022 para economizar taxas bancárias e evitar a prática das gestões anteriores de pagamento único e exclusivamente em dinheiro vivo.
“Como a campanha difamatória deixou claro, a jovem não confia na índole da atual gestão e só fará o pagamento mediante aceite formal e assinatura de recibo de quitação. Ou em juízo. Ela nunca se utilizou desse dinheiro.”
Sobre a Disney, a defesa explicou que “não há versão, há um fato: ela foi selecionada no programa de intercâmbio do parque temático em Orlando e, com a ajuda de amigos e parentes, além do próprio salário, passou uma temporada trabalhando no parque”.
*Publicado por Iasmin Paiva, com informações de Renan Fiuza