É preciso aproximar direitos humanos, economia e proteção ao meio ambiente, na opinião do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que esteve no eventor de abertura, na sexta-feira (4), do Diálogos Amazônicos, em Belém.
Não existe economia sem pensar no futuro. Sob os nossos ombros está a responsabilidade do futuro”, disse Silvio, que citou um “programa de direitos humanos para comunicadores da região Amazônia”, lembrando os assassinatos, no ano passado, do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.
Para ele, é preciso defender os direitos humanos também de “comunicadores e ambientalistas”. “Eles são valiosos aliados e arriscam a vida. Não queremos mártir, queremos que as pessoas tenham uma vida plena”.
Almeida disse que é preciso “caminhar para um outro tipo de democracia”. “O que faremos aqui é um ensaio para uma democracia verdadeira. O eixo central é discutir a importância da participação dos povos no desenvolvimento sustentável da Amazônia”, declarou. “Não há desenvolvimento sustentável sem esforço”.
A nossa geração foi escolhida para uma tarefa histórica, de juntar dedos que a sociedade capitalista separou. Juntar direitos humanos para o povo da floresta, para os trabalhadores
Silvio Almeida
O evento continua neste sábado (5) e antecede a Cúpula da Amazônia, que começa na segunda-feira (7).