Da Redação Avance News
Os preços da soja ficaram de estáveis a mais baixos no Brasil nesta sexta-feira (11), seguindo as quedas de Chicago.
Segundo analistas de Safras & Mercado, o mercado ficou “desanimado” hoje, mesmo com os cortes na produtividade dos Estados Unidos feitos pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana, entre 200 mil a 300 mil toneladas foram negociadas no país. O milho foi mais demandado.
Confira as cotações no Brasil
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 148 para R$ 147
- Região das Missões: recuou de R$ 147 para R$ 146
- Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 156 para R$ 155
- Cascavel (PR): seguiu em R$ 136
- Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 146
- Rondonópolis (MT): permaneceu em R$ 126
- Dourados (MS): se manteve em R$ 126
- Rio Verde (GO): baixou de R$ 125 para R$ 123
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, aumentando a queda acumulada na semana para quase 2%.
Apesar do relatório altista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a aversão ao risco no financeiro e a previsão de clima favorável no cinturão produtor americano colocaram pressão
sobre as cotações.
O mercado chegou a esboçar reação logo depois do USDA indicar safra e estoques dos Estados Unidos abaixo do esperado, mas o movimento não se sustentou.
Os mapas climatológicos indicam melhora na umidade nas regiões produtoras. Há ainda preocupação com a economia chinesa, principal comprador mundial da oleaginosa.
O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,205 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 114,44 milhões de toneladas.
O número ficou abaixo da previsão do mercado, que era de 4,240 bilhões de bushels, ou 115,4 milhões de
toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,300 bilhões ou 117,02 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 14,75 centavos ou 1,09% a US$ 13,37 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,07 1/2 por bushel, perda de 10,75 centavos de dólar, ou 0,81%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 5,00 ou 1,27% a US$ 388,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,22 centavos de dólar, com baixa de 0,26 centavo ou 0,42%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,48%, sendo negociado a R$ 4,9061 para venda e a R$ 4,9040 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8630 e a máxima de R$ 4,9082. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,64% ante o real.