quinta-feira, 28 novembro 2024
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SUS aprova nova tecnologia para tratar câncer de pele

SUS aprova nova tecnologia para tratar câncer de pele
Reprodução: Freepik

SUS aprova nova tecnologia para tratar câncer de pele

Pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem do tipo mais comum de câncer de pele
agora têm acesso a um novo tratamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). 

Essa tecnologia totalmente nacional oferece um tratamento rápido e menos desconfortável, sendo aprovada para uso na saúde pública.

O tratamento, chamado de terapia fotodinâmica, está revolucionando a dermatologia no país e evita a necessidade de cirurgias invasivas.

Ele é disponibilizado gratuitamente no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, São Paulo, e em outros 70 centros de estudos pelo Brasil, sendo direcionado principalmente para lesões não melanoma, que representam a maioria dos casos de câncer de pele no país.

A terapia fotodinâmica é particularmente eficaz contra o carcinoma basocelular em estágios iniciais. O procedimento envolve a aplicação de uma pomada absorvida pela pele do paciente, seguida por uma sessão de terapia fotodinâmica que destrói as células cancerígenas.

Geralmente, em apenas duas sessões de 20 minutos cada, mais de 90% dos pacientes podem ser considerados curados.

A inovadora terapia fotodinâmica foi desenvolvida pela USP de São Carlos ao longo de duas décadas e recebeu significativos investimentos do governo brasileiro, incluindo a Fapesp, o BNDES, o Ministério da Saúde e a Finep.

Atualmente, o Brasil é líder mundial em pesquisa e aplicação dessa técnica. No entanto, o desafio agora é disponibilizá-la de forma mais ampla no SUS para atender um grande número de pessoas.

A aprovação do uso dessa tecnologia no SUS ocorreu em julho deste ano, tornando-se uma alternativa econômica e conveniente para um grande número de pacientes, devido à sua simplicidade e baixa necessidade de infraestrutura. No entanto, a data exata em que estará disponível no sistema de saúde público ainda não foi divulgada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: iG

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