Ainda faltam três anos para a Copa do Mundo de 2026. Mas, na teoria, a competição começa já nesta quinta-feira (7), quando Paraguai e Peru entram em campo para abrir as Eliminatórias.
Essa será a primeira edição do Mundial disputada por 48 seleções, substituindo o formato de 32 equipes que era utilizado desde 1998. A expansão gera uma expectativa de que a Copa possa contar com um bom número de estreantes. Mas será que essa tendência é verdadeira?
Diverse. Unique. Timeless.
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— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) May 19, 2023
Com base no ranking mundial masculino de seleções da Fifa, simulamos a distribuição das 48 vagas da próxima Copa do Mundo, respeitando a quantidade de participantes já definida para cada continente (confederação).
Veja como ficou:
América do Sul (Conmebol)
6 vagas diretas + 1 vaga na repescagem
A América do Sul ganhou duas vagas no novo formato do Mundial, apesar de ter diminuído ligeiramente sua representatividade (de 14% das vagas, para 13%). Com isso, a Venezuela, única seleção do continente que nunca disputou a competição, terá mais chances de conquistar uma vaga. Porém, segundo o ranking da Fifa, a Vinotinto é apenas a nona melhor seleção sul-americana (entre dez), o que seria insuficiente para ir à próxima Copa.
- Argentina (1ª do ranking da Fifa)
- Brasil (3°)
- Uruguai (16°)
- Colômbia (17°)
- Peru (21°)
- Chile (32°)
Repescagem:
América do Norte, Central e Caribe (Concacaf)
3 países-sede + 3 vagas diretas + 1 vaga na repescagem
A Concacaf aumentou de 3 (+1) para 6 (+2) seu número de vagas. Apesar disso, todas as oito melhores seleções da confederação atualmente já disputaram pelo menos um Mundial.
- EUA (11°)
- México (12°)
- Canadá (43°)
- Panamá (45°)
- Costa Rica (46°)
- Jamaica (58°)
Repescagem:
- El Salvador (75°)
- Honduras (79°)
África (CAF)
9 vagas diretas + 1 vaga na repescagem
Depois da Ásia, a confederação africana é a que mais ganhou representatividade com o aumento de vagas do Mundial. Subiu de 5 para 9 (+1). Com isso, Mali e Burkina Faso disputariam a Copa pela primeira vez. O segundo, via repescagem.
- Marrocos (14°)
- Senegal (18°)
- Tunísia (31°)
- Argélia (33°)
- Egito (34°)
- Nigéria (39°)
- Camarões (42°)
- Mali (51°)
- Costa do Marfim (52°)
Repescagem:
Ásia (AFC)
8 vagas diretas + 1 vaga na repescagem
A Ásia dobrou seu número de vagas na Copa, de 4 (+1) para 8 (+1). Mas, segundo o ranking da Fifa, nenhuma das quatro novas vagas seria preenchida por seleções estreantes. Arábia Saudita, Catar, Iraque e Emirados Árabes já participaram de Mundiais. Omã disputaria a repescagem, mas ficaria pelo caminho por não ser uma das duas melhores colocadas nesta fase.
- Japão (20°)
- Irã (22°)
- Austrália (27°)
- Coreia do Sul (28°)
- Arábia Saudita (54°)
- Catar (59°)
- Iraque (70°)
- Emirados Árabes Unidos (72°)
Repescagem:
Europa (Uefa)
16 vagas diretas
A Uefa segue sendo a confederação mais representada no Mundial, com um terço das vagas, três a mais que no antigo formato. Apesar disso, todas as 16 melhores seleções europeias da atualidade já estiveram em Copas.
- França (2°)
- Inglaterra (4°)
- Bélgica (5°)
- Croácia (6°)
- Holanda (7°)
- Itália (8°)
- Portugal (9°)
- Espanha (10°)
- Suíça (13°)
- Alemanha (15°)
- Dinamarca (19°)
- Suécia (23°)
- Ucrânia (24°)
- Sérvia (25°)
- Polônia (26°)
- Áustria (29°)
Oceania (OFC)
1 vaga diretas + 1 vaga na repescagem
A Oceania ganharia uma vaga direta pela primeira vez, além de seguir com uma vaga à repescagem.
Repescagem:
Ranking nem sempre é parâmetro
A lista de melhores seleções da Fifa nem sempre antecipa com exatidão os classificados para a Copa. Entre os 32 participantes do último Mundial, cinco não estavam rankeados bem o suficientes para ocupar as vagas destinadas aos seus respectivos continentes. Mesmo assim, foram à Copa graças ao bom desempenho nas Eliminatórias.
Foram os casos de Camarões, Gana, Equador, Sérvia e Polônia. Isso para o azar de seleções como a Itália, que era a sexta do ranking, mas acabou ficando de fora do Mundial.
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