sábado, 23 novembro 2024
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Lula assina lei que garante verba ao piso nacional da enfermagem

Lula assinou lei que estabelece piso salarial da enfermagem
Ricardo Stuckert

Lula assinou lei que estabelece piso salarial da enfermagem

O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (18) o a lei que garante o piso salarial da enfermagem
. Com o projeto aprovado pelo chefe do Executivo federal, os enfermeiros passarão a receber a partir de R$ 4,7 mil, os técnicos de enfermagem R$ 3,3 e auxiliares e parteiras deverão ter um mínimo de R$ 2,3 mil.

Com o projeto de lei, o governo tem uma previsão orçamentária de R$ 7,3 bilhões para pagar os salários do grupo profissional. O reajuste irá impactar enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, parteiras públicas, órgãos filantrópicos e prestadores de serviço que possui um público mínimo de 60% de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

“O ato do presidente Lula ao encaminhar essa medida para garantir o piso é um momento essencial. A repartição desses recursos é o compromisso com o SUS e com a valorização da categoria da enfermagem”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O piso foi aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, antes do começo das eleições 2022. Alguns parlamentares, como Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), votaram contra e disseram que as santas casas do país teriam dificuldades financeiras para pagar profissionais de enfermagem, ocasionando em uma série de demissões.

O projeto foi parar nas mãos do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou a sua suspensão para que fosse apresentado mais detalhes sobre o impacto financeiro. No fim do ano passado, o Congresso fez uma emenda à Constituição estabelecendo de quais locais sairão os recursos.

Enfermagem cobrou governo Lula

Com a posse de Lula, a categoria passou a cobrar que o projeto do novo piso fosse sancionado pelo governo federal. Greves foram planejadas para reivindicar o reajuste salarial tanto na iniciativa privada quanto no setor público.

Só que o atual presidente sempre deixou claro que aprovaria a lei. “Sempre defendi que a enfermagem tivesse um piso salarial. O projeto aprovado é do Fabiano Contarato, com relatório do Alexandre Padilha, ambos do PT. Bolsonaro vira as costas para profissionais que lutaram na pandemia. Seu filho votou contra o piso, assim como seu líder de governo”, falou o petista em setembro do ano passado.

Fonte: iG

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