O relator do projeto do arcabouço fiscal
, Claudio Cajado
(PP-PE), declarou em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (21) que o texto é melhor que o teto de gastos, regra fiscal em vigência desde 2016, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
“Esse projeto é moderno, austero, e melhor que o do teto de gastos porque ele ataca a elevação da receita. E controla a receita e prevê zerar o déficit. Penso que é um projeto importante e necessário”, disse Cajado à CNN.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, entregou a relatoria do projeto ao parlamentar nesta quinta-feira (20). Ele afirmou ainda que pretende seguir a meta de Lira e apresentar para votar o texto do relatório ainda em maio.
“Vamos seguir essa meta do presidente Lira, disse. Cajado, porém, evitou abrir maiores avaliações sobre o texto.
Cajado disse que pretende alterar o nome do projeto de “novo arcabouço fiscal” para “novo marco fiscal”.
“Eu não chamo de arcabouço porque remete a esqueleto, a algo velho. E âncora é algo que afunda. Chamo de novo marco fiscal”, disse.
Cajado afirmou que ainda não terminou de ler o projeto, e que espera contar com a ajuda dos congressistas para melhorar a proposta.
“Ainda estou lendo o projeto. Não vou fazer algo que seja da minha própria cabeça. Não quero nesse momento emitir opinião pessoal para não contaminar as ideias que venham a contribuir”, disse.