terça-feira, fevereiro 25, 2025
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PM do Rio usará câmeras do transporte público em reconhecimento facial

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) aumentou o número de câmeras usadas para abastecer o sistema de reconhecimento facial. Nesta segunda-feira (22), no Palácio Guanabara, sede do governo do estado, foi assinado o termo de adesão de concessionárias do transporte público à iniciativa. O Metrô Rio, a Supervia (que opera o transporte ferroviário) e a CCR Barcas e a CCR Via Lagos (que opera a Rodovia dos Lagos, relação do Rio de Janeiro com a Costa do Sol) disponibilizarão o entrada às câmeras presentes nas estações e vias.

O sistema vai usar a rede de ligamento ótica da Filial Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado (Agetransp). As imagens das câmeras vão permanecer concentradas no Meio Integrado de Comando e Controle (CICC). 

O sistema de videomonitoramento da PM começou no réveillon de 2023, com pouco mais de 100 câmeras, e foi ampliado na semana passada, a partir de uma parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, com o entrada às 21 câmeras do Meio de Operações do Rio (COR) instaladas no bairro boêmio da Lapa. Com a adesão das concessionárias de transporte, mais de milénio câmeras passam a fazer secção do sistema. O investimento do governo estadual foi de R$ 18 milhões, entre equipamentos e softwares. 

O sistema de reconhecimento facial é nutrido pelo banco de dados da Polícia Judiciária Civil. Segundo o governador do estado, Cláudio Castro, o uso da tecnologia de reconhecimento facial tem porquê objetivo melhorar as ações de combate à criminalidade. Castro afirma que, com o sistema, a verosimilhança de falhas e prisões por miragem é pequena. 

“[É] óbvio que a gente procura tecnologias melhores o tempo todo para que esse reconhecimento facial não seja falho. Os dados são satisfatórios, e o índice de erro é muito pequeno, mas, com certeza, a gente trabalha para ter erro zero. Por isso, a participação da Polícia Judiciária Civil é fundamental, para que se possa fazer todo o trabalho de perícia e não pegar uma pessoa injustamente”, disse.

No réveillon pretérito, a tecnologia levou a prisões na capital fluminense, duas delas de maneira equivocada. Não havia mandado de prisão em acessível contra essas pessoas no banco de dados da Justiça e elas foram soltas. Na quadra, a Secretaria de Segurança Pública atribuiu os erros às “inconsistências do sistema”, por uma “questão de atualização dos bancos de dados”. E afirmou que trabalhava para unificar bancos da polícia, justiça e governo federalista para tornar as abordagens mais rápidas.



Fonte: Agência Brasil

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