terça-feira, fevereiro 25, 2025
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PF nega acordo para nova delação no caso Marielle

Da Redação Avance News

A Polícia Federalista (PF) informou, em nota divulgada na noite desta terça-feira (23), que, até o momento, ocorreu somente uma delação premiada nas investigações do caso envolvendo o homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

“A Polícia Federalista informa que está conduzindo há murado de onze meses as investigações referentes aos homicídios da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Ao longo desse período, a Polícia Federalista trabalhou em parceria com outros órgãos, notadamente o Ministério Público, com critérios técnicos e o necessário sigilo das diligências realizadas. Até o momento, ocorreu uma única delação na apuração do caso, devidamente homologada pelo Poder Judiciário”

A delação citada na nota é a do ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carruagem usado no violação. Os detalhes dessa delação foram a público em julho do ano pretérito e é a única confirmada pela PF até o momento.

A revelação da PF ocorre em seguida publicações, por veículos da prensa, que afirmam que o ex-policial militar Ronnie Lessa teria aceito contrato de delação premiada com a Polícia Federalista e fornecido informações que apontam o mandante do violação.

A suposta novidade no caso provocou manifestações da mana de Marielle, a ministra da Paridade Racial Anielle Franco. “Recebi as últimas notícias relacionadas ao caso Marielle e Anderson e reafirmo o que dizemos desde que a tiraram de nós: não descansaremos enquanto não houver justiça”.

A PF, no entanto, não confirma as informações envolvendo Lessa e acrescentou que elas podem comprometer as investigações.

“As investigações seguem em sigilo, sem data prevista para seu fecho. A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a verdade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos”.

Papel da prensa

A viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício, também se manifestou sobre os recentes capítulos envolvendo o violação. Ela criticou a atuação de alguns veículos de prensa e jornalistas, que disse estarem mais preocupados com likes [curtidas]. “Matérias clickbait [caça-cliques] começam a surgir de forma irresponsável, com os familiares, com as investigações e a elucidação do caso e com o papel democrático que a prensa deve ter”.

Mesmo assim, ela exalta que a “prensa teve e terá um papel de suma prestígio no curso das investigações, na elucidação e na penalização dos envolvidos, executores e mandantes.”

Fonte: Agência Brasil

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