terça-feira, fevereiro 25, 2025
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HIV: Ribeirão Preto recebe certificado por erradicar transmissão vertical

Da Redação Avance News

A cidade de Ribeirão Preto, no interno de São Paulo, recebeu uma certificação do Ministério da Saúde pela erradicação da transmissão do vírus HIV entre gestante e bebê. O termo da transmissão vertical levou em conta critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e demorou seis anos para ocorrer.

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Transmissão vertical do HIV

A transmissão vertical ocorre quando uma párvulo é infectada por alguma IST, incluindo o HIV, durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

O esforço em Ribeirão Preto incluiu o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) e teve de executar protocolos da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Segundo a pediatra Maria Célia Cervi, docente da FMRP e coordenadora do serviço de Infectologia Pediátrica do HC-FMRP, ao Jornal da USP a transmissão vertical é eliminada quando se tem o controle completo do processo, desde o pré-natal até algumas semanas depois o parto.

Imagem: PENpics Studio/Shutterstock

Uma vez que acontece o seguimento

Ela explicou que as gestantes com HIV são encaminhadas para o HC-FMRP para o seguimento da gravidez. Veja os procedimentos:

  • Durante todo o período e no parto, elas tomavam um medicamento para redução da fardo viral de forma controlada, para evitar a resistência por segmento do vírus.
  • Posteriormente o parto, ainda há etapas para proteger a párvulo. Nos primeiros seis meses, o seguimento é mensal e avalia proveito de peso, uso adequado da fórmula alimentícia (o lactação materno não é recomendado) e a adesão aos medicamentos.
  • Posteriormente o período, as avaliações acontecem até o bebê ter por volta de um ano e meio, para monitorar o desenvolvimento, efeitos do tratamento e se foi infectado.

Certificação

Os dados da avaliação são notificados ao Ministério da Saúde e OMS. De conformidade com Mônica de Arruda Rocha, coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Aids, Tuberculoses e Hepatites Virais da Secretaria Municipal da Saúde, a certificação depende do seguimento da gestante desde o início da gravidez até alguns anos depois o promanação do bebê.

O momento chegou em 2017, quando foi constatado que Ribeirão Preto não tinha mais nenhum caso de transmissão vertical. Ou seja, nenhum bebê nasceu com HIV.

O reconhecimento foi facultado em dezembro de 2023 pelo Ministério da Saúde. Ainda Rocha explica que, para receber o certificado, Ribeirão Preto teve que ter uma taxa de transmissão vertical menor que 2% — e, para mantê-lo, deve continuar assim.

Imagem: Shutterstock/Marc Bruxelle

Proteção contra o HIV em adultos e bebês

Para bebês, Cervi destaca a valia do seguimento médico desde o pré-natal e depois o vírus. Também durante essa avaliação, os exames de fardo viral estabelecem o nível de risco de transmissão, que pode ser ordinário, médio ou tá. Isso irá ordenar os protocolos para o parto.

Para adultos, ela destaca a prevenção, seja com preservativos ou com medicamentos, uma vez que a Profilaxia Pós-Exposição (PrEP) ou Profilaxia Pré-Exposição (Prep).



Fonte: Olhar Digital

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