Da Redação Avance News
Além da conjunção planetária mais próxima da 2024, que vai suceder entre Marte e Mercúrio, o termo de semana também traz outras duas movimentações astronômicas interessantes: o afélio lunar e o termo de movimento retrógrado de Urano.
Afélio lunar
Nesta sexta-feira (26), a Lua alcançará o afélio, que é o ponto de sua trajectória mais longe do Sol. Segundo o guia de reparo astronômica InTheSky, isso acontece às às 21h56, quando ela estará a 0,9872 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela hospedeira – alguma coisa em torno de 151,8 milhões de km. (Todos os horários mencionados têm uma vez que referência o fuso de Brasília)
Nesse momento, a Terreno estará entre a Lua e o Sol, a uma intervalo de 1,01 UA do planeta rei (aproximadamente 148 milhões de km). O afélio lunar é apanhado quando a Lua chega ao lado oposto da Terreno em relação ao Sol, mais ou menos na mesma idade em que ela começa a tempo enxurro.
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Término do movimento retrógrado de Urano
No primícias da manhã de sábado (27), Urano começa um processo pelo qual seu movimento para o oeste através do firmamento noturno é interrompido, e o planeta retoma sua trajetória normal para leste, concluindo seu “laço” retrógrado – assim chamado porque, durante o curso percorrido, o planeta parece formar um laço no firmamento.
Essa inversão de direção é um fenômeno que todos os planetas do Sistema Solar sofrem periodicamente. Segundo o site In-The-Sky.org, no caso daqueles cujas órbitas são mais externas que a da Terreno (Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), isso se dá poucos meses depois de passarem pela oposição, que é quando eles estão do lado oposto do Sol em relação ao nosso planeta (que fica entre os dois corpos celestes).
Ainda de combinação com o guia de orientação do firmamento noturno, o reajuste de direção de Urano, que começou seu movimento retrógrado em 28 de agosto de 2023, iniciará às 4h28.
O colunista do Olhar Do dedo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Reparo de Meteoros (BRAMON), explica que o movimento retrógrado dos planetas é unicamente umbrático e é causado pelo curso da Terreno em torno do Sol.
À medida que ela circunda o planeta, nossa perspectiva muda, e isso faz com que as posições aparentes dos objetos celestes se alterem de um lado para o outro no firmamento, o que se sobrepõe ao movimento de longo prazo do planeta em direção ao leste através das constelações.
“Por estar em uma trajectória mais interna e, consequentemente, mais rápida, a Terreno ultrapassa Urano a cada 370 dias, aproximadamente. E quando isso acontece, Urano parece estar caminhando no sentido contrário no firmamento por alguns dias. Isso ocorre com todos os planetas com órbitas mais externas à Terreno”, descreveu. Quanto mais longe do Sol, mais tempo o planeta passa em movimento retrógrado.
A animação inferior ilustra isso, com a flecha mostrando a traço de visão da Terreno para um planeta, e o diagrama à direita mostrando o aparentemente movimento do objeto através do firmamento pela nossa perspectiva de visão.