O avião que caiu em Itapeva, interno de Minas Gerais, na manhã deste domingo (28), saiu do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, interno de São Paulo. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de MG. Segundo a corporação, o chamado para o atendimento da ocorrência aconteceu às 10h38 de hoje.
A aeroplano já foi localizada e oito bombeiros realizam o trabalho de resgate, em um perímetro de aproximadamente 400 metros. Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, os óbitos estão sendo confirmados por peritos da Polícia Judiciária Civil de Minas Gerais presentes no lugar. O Meio de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi acionado para investigar o caso.
A CNN entrou em contato com a Rede Voa, responsável pelo gerenciamento do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, e aguarda um retorno para saber o número de passageiros que embarcaram na aeroplano. Porém, conforme documento de registro da aeroplano junto à Dependência Vernáculo de Aviação Civil (ANAC), o avião não tinha autorização para realizar táxi alheado.
O acidente
Testemunhas que abriram o chamado afirmaram ter visto o avião se partindo no ar enquanto sobrevoava a região, e depois suas partes caindo aos poucos no soalho.
Bombeiros de Extrema atuam no lugar, e confirmaram que encontraram os corpos de dois homens e uma mulher, ainda não identificados, no interno da aeroplano. Os agentes seguem nas buscas de outras possíveis vítimas na região em que os destroços da aeroplano caíram, a um relâmpago aproximado de 400 metros.
O avião, de prefixo PS-MTG, padrão PA-46-350P, foi fabricado pela empresa Piper Aircraft. Segundo registro da Dependência Vernáculo de Aviação Civil, a aeroplano estava com os documentos em dia, mas não tinha autorização para táxi alheado.
Nota – CENIPA
Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizados no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Meio de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados, neste domingo (28/01), para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeroplano de matrícula PS-MTG, em Itapeva (MG).
Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeroplano, ou pela aeroplano, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.
A desenlace das investigações terá o menor prazo provável, dependendo sempre da dificuldade de cada ocorrência e, ainda, da premência de desenredar os possíveis fatores contribuintes.
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