segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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Conab faz a primeira avaliação da safra de café em 2024

Da Redação Avance News

A Companhia Vernáculo de Aprovisionamento (Conab) divulgou sua primeira avaliação da safra de moca para o ano de 2024, revelando um quadro misto de avanços e desafios.

A produção de moca arábica no país registrou um aumento de 4,74%, alcançando 40,75 milhões de sacas, com um incremento de 2% em produtividade. Porém, esses números ainda estão 6% inferior do que era projetado para levante ano, indicando um desempenho aquém das expectativas.

A estudo da Conab aponta que, apesar do prolongamento em conferência com o ano anterior, a produção de arábica ainda não alcançou os patamares esperados para um ano de bienalidade positiva.

O volume produzido é menor do que a série histórica previa para 2024, que era de 43,36 milhões de sacas. Em 2022, a queda foi ainda mais acentuada, 23% inferior do esperado. A produtividade do arábica, embora tenha aumentado, ainda está 10% inferior das expectativas para anos de subida produtividade.

Natália Gandolphi, comentador de Moca da Conab, observa que, apesar de uma melhoria em relação a 2023, a produção ainda não atingiu seu pleno potencial. O foco agora se volta para o ciclo 26/27, na esperança de perceber um rendimento e tamanho de safra comparáveis ao recorde de 2020.

A dimensão produtiva de moca apresentou um prolongamento de 3% em relação ao ano anterior, totalizando 1.526 milénio hectares, apesar dos desafios climáticos.

No que diz saudação ao moca conilon, a Conab estima uma safra de 17,3 milhões de sacas em 2024, um aumento de 7% em relação a 2023. A safra de conilon foi afetada pelas variações nas chuvas, influenciadas pelo fenômeno El Niño. A estiagem a partir de setembro causou estresse hídrico, afetando a frutificar, mas a expansão da dimensão cultivada e o desenvolvimento universal positivo das lavouras têm contrabalanceado esses desafios.

Os produtores de moca no Brasil enfrentam um cenário de recuperação e adaptação. A produção de arábica mostrou uma tendência de prolongamento em relação ao ano anterior, mas ainda há um caminho a percorrer para perceber os níveis esperados em anos de subida produtividade.

Já o conilon, apesar de desafios climáticos e casos isolados de pragas, mostra sinais de desenvolvimento positivo, com um ligeiro aumento na dimensão de cultivo. A expectativa é que os próximos ciclos possam trazer resultados ainda melhores, alinhando-se às metas e ao potencial do setor cafeeiro brasiliano.





Fonte: Pensar Agro

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