segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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Queda na cobertura do seguro rural preocupa produtores agrícolas

Da Redação Avance News

Além dos efeitos das mudanças climáticas estarem impactando a produção agrícola (veja cá a reunião de emergência para discutir o problema) a proteção oferecida pelo seguro rústico, no Brasil, está em queda, enquanto outros grandes produtores agrícolas, porquê Estados Unidos, Argentina e Índia, estão aumentando sua cobertura.

Dados revelam que a extensão segurada no Brasil diminuiu em 52,86% nos últimos três anos, encerrando o ano de 2023 em 6,25 milhões de hectares, contra 13,26 milhões de hectares em 2020. Em contraste, nos Estados Unidos, a extensão coberta pelo seguro rústico cresceu para mais de 210 milhões de hectares no ano pretérito, saindo de 160,89 milhões de hectares em 2020.

Na Argentina e na Índia, a situação não é dissemelhante. Em 2022, 21,22 milhões de hectares argentinos estavam segurados, enquanto na Índia esse número era de 22,16 milhões de hectares.

A maior secção da extensão segurada no Brasil concentra-se no cultivo de grãos, porquê milho, soja e trigo. Apesar do potencial do país nesse setor, ainda há um longo caminho a percorrer.

A volatilidade dos recursos públicos destinados ao subvenção do seguro rústico é apontada porquê um dos principais obstáculos no Brasil. A seca que afetou as lavouras em 2021 e o consequente aumento nos preços das apólices, juntamente com o aumento dos custos de produção, contribuíram para a queda na extensão segurada nos últimos anos.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, onde a extensão segurada continua a crescer, a maioria dos produtos agropecuários é regulamentada pela Filial de Gestão de Risco (RMA), subsidiada pelo governo federalista.

No Brasil, a previsão para 2024 é que o governo destine R$ 964,5 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rústico (PSR), um aumento em relação aos R$ 933 milhões executados no ano anterior. No entanto, os esforços para aumentar esse valor têm encontrado resistência.

Para Joaquim Neto, presidente da percentagem de Seguro Rústico da Federação Vernáculo de Seguros Gerais (FenSeg), a guerra por mais recursos para o seguro rústico é uniforme, com tentativas frequentes de sensibilizar o governo para a prestígio desse setor.

A situação atual, marcada por eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes, sugere a premência de repensar os modelos de seguro rústico adotados no Brasil. O cenário de uma potencial novidade queda na extensão segurada em 2024 alerta para a urgência de medidas que garantam uma proteção adequada às lavouras brasileiras diante dos desafios climáticos em uniforme evolução.





Fonte: Pensar Agro

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